domingo, 23 de novembro de 2008

Os clássicos da política

Aristóteles:

·   Livre: cidadão que participa da pólis interessado no todo político.

·   Meios para chegar a felicidade: prazer, honras, riquezas.

·   Bases da democracia:

     - Isonomia: Igualdade perante a lei;

     - Isotimia: Igualdade de acesso aos cargos públicos;

     - Isogaria: Direito a palavra.

·   Homem à bem comum; Animal racional e político; Tem necessidade de conviver com pessoas e formar a cidade.

·   Bem viver à contexto da sociedade à homem não consegue alcançar a felicidade sozinho;

·   Sociedade pode ser governada por um, poucos ou muitos conforme escolha da monarquia, oligarquia ou democracia.

·   Pólis à constituída por: conselho, magistratura (divisão de cargos no poder político), assembléia do povo.

·   Formas de governo:

     - Corretas: Monarquia, Aristocracia, Politia;

     - Pervertidas: Tirania , Oligarquia, Democracia.

·   Imperativo categórico: agir à principio universal.

·   Imperativo hipotético: agir para si próprio.

·   Ordem: alcançada naturalmente. 

·   Sociedade precede ao individuo.


Nicolau Maquiavel:

·      Liberdade à participação política.

·      Pessoas são egoístas, necessária ordem à príncipe – escolhido (pode ser deposto).

·      Expõe suas idéias recolocando e rediscutindo velhos temas.

·      Poder à possibilidade única de conter o conflito.

·      Indivíduo submete-se ao poder por amor e respeito.

·      Fim do Estado à ordem.

·      “Fins justificam os meios”: no contexto: fins em proveito de toda a população à base para toda comunidade.

·      A ordem não é natural e eterna, mas sim produto necessário da política.

·      A historia é cíclica, repetindo a ordem e a desordem alternadamente, devido a malignidade do ser humano.

·      Duas formas de resolver o confronto entre grupos sociais: Principado e republica. O príncipe não é um ditador, mas um agente de transição para uma sociedade equilibrada, pronta para uma republica.

·      O mundo da política não leva aos céus, mas sua ausência é o pior dos infernos.


Thomas Hobbes:


·      Não união à interesses: difícil alcançar a ordem.

 ·      Inicialmente todos são livres à inicia o caos.

 ·      Fim do individuo à gloria, vaidade (devido a submissão, imagem).

 ·      Fim do Estado à vida do homem (garantia a vida à segurança vai garantir).

 ·      1651: O Leviatã: apologia ao Estado que monopolizando a força concentrada da comunidade, torna-se fiador da vida, da paz e da segurança dos súditos.

 ·      Contratualista: afirma que a origem do Estado está num contrato (homens viviam naturalmente e sem organização).

 ·      “O homem é o lobo do homem”: Contrato social à Homens firmam entre si um pacto de submissão transferido a um terceiro, trocando sua liberdade por um estado leviatã.

 ·      Individuo submete-se ao poder por medo!

 ·      Estado de natureza à estado de guerra baseado na insegurança e na violência.

 ·      Propriedade não existe no estado de natureza.


John Locke:

·      Homens concordam livremente em formar uma sociedade civil para preservar e consolidar os direitos que possuíam no estado de natureza.

·      Individuo surgiu antes da sociedade e do Estado à Homens viviam num estado pré-social e pré-politico, em liberdade e igualdade (Estado de natureza).

·      Estado de paz, harmonia e concórdia: já dotados de razão e bens (direitos naturais do ser humano).

·      Teoria da propriedade: bens móveis ou imóveis não podem ser violados pelo estado.

·      Contrato social: necessidade de superar inconvenientes leva os homens a se unirem.

·      Fim do governo à conservação da propriedade.

·      “Sendo todos iguais e independentes, nenhum deve prejudicar a outrem na vida, na saúde, na liberdade ou nas posses...”.

·      Mostra que não é bom dar poderes ilimitados a um soberano, já que ele é também homem e pode vir a ferir a lei de natureza, contrariando os objetivos principais do Estado.

·      Estabelecido o estado civil, a comunidade escolhe a melhor forma de governo.

Marketing boca-a-boca: “Uma estatégia vencedora”

As empresas estão investindo milhões em campanhas de marketing, contratando gurus e elaborando projetos mirabolantes com o único objetivo de chamar a atenção do cliente. Muitas delas esquecem de uma das melhores estratégias para divulgar seus produtos e serviços: “O marketing boca a boca”.

Este tipo de marketing é aquele que seu atual cliente faz para um potencial cliente sem você pedir. Tudo isso por causa da satisfação de ter usufruído de um produto que realmente considere bom. È algo instantâneo. O cliente experimenta seu produto e caso sinta que valeu a pena sai por aí comentando com os amigos, vizinhos e colegas de trabalho.

É como se fosse sua obrigação indicar o que é bom para os seus conhecidos. Talvez pela simplicidade as pessoas não valorizem muito este tipo de estratégia, mas é a que dá melhor retorno sobre o investimento e faz as vendas subirem e se manterem em alta. Além disso, existe um nível de confiabilidade bem maior do que as propagandas veiculadas na TV, rádio, internet ou outra mídia.

Ao observar um comercial na TV o cliente sabe que a empresa está ali para “vender o peixe”. Ninguém pode me garantir que o produto que está anunciando é bom ou ruim. Entre você e a empresa existe apenas o vínculo comercial e isso não garante uma relação de confiança.

Quando as pessoas do seu convívio lhe indicam um produto ou serviço você passa a ter mais confiança naquela marca porque é algo espontâneo. As pessoas não estão ganhando nada por aquilo e por serem pessoas do seu convívio a credibilidade é muito maior visto que você não indicaria aos seus amigos algo que não seja suficientemente bom para eles.

Fonte: Blog Sobre Administração

sábado, 22 de novembro de 2008

TEORIA CONTINGENCIAL

Origem: Surgiu a partir de pesquisas feitas para verificar modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas.

De acordo com a Teoria da Contingência não há nada absoluto nas organizações ou na teoria administrativa.

Para a Abordagem contingencial existe uma relação funcional entre: condições do ambiente e técnicas administrativas que buscam a eficácia nos objetivos da organização. Fatores do ambiente e tecnologia são fundamentais para o equilíbrio dentro das organizações.

O ambiente é vasto e complexo e as organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade. Para lidar com isso as organizações selecionam seus ambientes e passam a visualizar o seu mundo exterior apenas em certas partes selecionadas desse conjunto.

As organizações percebem subjetivamente seus ambientes de acordo com suas experiências, problemas, expectativas, convicções e motivações. Cada organização interpreta de forma individual seu contexto ambiental. Isso significa que um mesmo ambiente pode ser percebido e interpretado diferentemente por duas ou mais organizações.

Ambiente geral: Ambiente genérico, constituído de condições comuns a todas as organizações.

Ambiente de tarefa: Ambiente de operações das organizações. 

• Junto ao ambiente existe a tecnologia, que constitui outra variável independente que influencia as características organizacionais. Sob ponto de vista administrativo, a tecnologia é algo que se desenvolve nas organizações por meio de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e a execução de tarefas (know-how) constituindo um complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos pela empresa em produtos ou serviços.

Fonte: www.ufpi.br/

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Teoria Matemática da Administração

A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é mais conhecida como Pesquisa Operacional. 
Os temas mais tratados pela Administração das Operações são: operações, serviços, qualidade, estratégias de operações e tecnologia.

Origens:

- O trabalho clássico sobre teoria dos jogos de Von Neumann e Morgenstern (1947) e de Wald (1954) para a teoria estatística da decisão;
- O estudo do Processo Decisório Hebert Simon (foto) e o surgimento da Teoria das Decisões;
- A existência de decisões programáveis;
- Desenvolvimento de técnicas a partir do computador;
- A Pesquisa Organizacional (PO) que aconteceu no decorrer da 2ª Guerra Mundial, influenciou muito no surgimento da Teoria Matemática.

Processo Decisório: 

O processo decisório constitui o estudo da Teoria da Decisão (considerada um desdobramento da Teoria Matemática) que baseia-se em duas perspectivas: do processo e do problema.
Segundo a Teoria da Decisão existem dois tipos extremos de decisão, as decisões programadas e as não - programadas:


Modelos Matemáticos em Administração :

A Teoria Matemática busca construir modelos matemáticos capazes de simular situações reais em empresa. Modelos matemáticos focalizam-se principalmente em  resolução de problemas de tomada de decisão. O modelo é a representação de algo ou o padrão a ser feito. Os modelos proporcionam representações da realidade, simulações futuras e podem ser classificados em dois grandes grupos: Problemas estruturados e problemas não estruturados.

Pesquisa Operacional (PO):

Pesquisa operacional é a aplicação de métodos, técnicas e instrumentos científicos para fornecer aos que controlam o sistema, soluções para problemas. 

Estratégia Organizacional:

A Teoria Matemática preocupou-se em competições típicas de jogos, baseando nas seguintes estratégias: Compreensão do comportamento competitivo; equilíbrio de movimentos estratégicos; investimentos em recursos a longo prazo; riscos e lucros previstos e a disposiçõa para agir. 

Necessidade de Indicadores de Desempenho:

Uma das maiores contribuições dos autores matemáticos foi os indicadores (financeiros, quantitativos, de avaliação do desempenho organizacional, etc) que baseiam-se nos seguintes fatores: 

- Por que medir?
- O que medir?
- Six-Sigma (sigma = medida de variação estatística)
- Balanced Scorecard (medidas e indicadores influenciam o comportamento das pessoas);

Fonte:
- CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Ed. Campus.
- www.unifebe.edu.br

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Motivação no Trabalho teoria ou necessidade?


Uma grande preocupação das organizações contemporâneas é a questão da motivação no trabalho. Desta forma, a busca de explicações para a motivação do trabalhador em relação ao seu trabalho tem sido tema constante em várias pesquisas efetuadas por cientistas do comportamento humano.

O fenômeno motivacional pode ser entendido, genericamente, como sendo uma fonte de energia interna que direciona ou canaliza o comportamento do indivíduo na busca de determinados objetivos. Este estado interno que energiza o comportamento está diretamente relacionado com as necessidades de cada pessoa, necessidades estas, que variam de indivíduo para indivíduo, em razão das diferenças individuais inerentes ao próprio ser humano. Daí a dificuldade de se estudar e compreender o homem e sua interação com o seu trabalho.

As organizações no âmbito geral são sustentadas por uma gama de recursos, dentre os quais é conveniente destacar a importância dos recursos humanos. Afinal, é o único recurso insubstituível. No entanto, para que as pessoas possam exercer o máximo da sua eficiência nas organizações é necessário que estejam bem motivadas.

A Administração Científica baseava-se na concepção do homoeconomicus, a qual o comportamento das pessoas é motivado apenas pela recompensa salarial e material do trabalho. Esta visão de homem mudou com a tão famosa experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e sua equipe. Ela teve o mérito de demonstrar que o pagamento ou recompensa salarial não é o único fator decisivo na satisfação do indivíduo dentro das situações de trabalho (CHIAVENATO, 2000).

O ser humano não é motivado apenas por estímulos econômicos e salariais, mas por recompensas sociais e simbólicas. O comportamento humano é determinado por causas que muitas vezes escapam do entendimento do homem. Essas causas chamam-se necessidades ou motivos, que por serem forças consideradas abstratas, levam o indivíduo a um determinado comportamento muitas vezes inexplicável em busca da satisfação de suas necessidades (ELTON MAYO, apud CHIAVENATO, 2000).

Frederick Herzberg, na Teoria dos Dois Fatores diz que os fatores motivacionais são aqueles que fazem com que os indivíduos sintam-se especialmente bem. São eles: crescimento, progresso, responsabilidade, o próprio trabalho, o reconhecimento e a realização (CASADO, 2002). Frederick Herzberg (apud Maximiano, 2000), formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho.

Existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas: fatores higiênicos, ou fatores extrínsecos, pois se localizam no ambiente que rodeia as pessoas abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho, e fatores motivacionais, os quais estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha.

A motivação é absolutamente intrínseca, isto é, nasce das necessidades interiores de cada indivíduo, é uma força, uma energia que impulsiona na direção de alguma coisa (VERGARA, 2000). Não é possível criar necessidades em alguém. A motivação surge a partir das necessidades particulares de cada pessoa, portanto, se não é possível criar necessidades em alguém, também não é possível que uma pessoa motive a outra, pois o que pode ser fator de motivação para alguns indivíduos, pode não ser para outros, em situações semelhantes.

A motivação não é estática. As pessoas não costumam ficar motivadas por muito tempo pelo mesmo fator motivacional. É por este motivo que as organizações devem estar em constante avaliação do grau de motivação dos seus colaboradores, pois o foco de satisfação das necessidades muda continuamente, assim como, o objeto de motivação. A motivação é o fator-chave para o alcance dos objetivos propostos pela organização. Nenhum indivíduo desmotivado envolve-se plenamente em direção ao abarcamento destes objetivos.

Ao se tentar empreender pesquisa no campo da motivação no trabalho é que se constata, na prática, a vastidão e a complexidade que o assunto encerra. Na verdade, quaisquer comentários conclusivos simplistas, decorrentes de generalizações fáceis, podem não passar de meras especulações, não resistindo de modo algum a uma crítica mais rigorosa.

No entanto, as pessoas no ambiente de trabalho não agem somente por causa dos seus impulsos interiores, das necessidades não atendidas ou devido a aplicações de recompensas e punições. Em lugar disso, as pessoas devem ser vistas como indivíduos pensantes cujas crenças, percepções e estimativas de probabilidade influenciam fortemente seus comportamentos. Daí conclui-se que o tema Motivação no Trabalho não se trata apenas de aglomerações teóricas. Trata-se da real necessidade de manter as pessoas em contínuo estado de contentamento, para expandir suas habilidades e competências de forma que o seu ambiente laboral não se torne um local de sofrimento psíquico.
Fonte: site rh.com.br

Gerente de Facilidades: surge uma nova profissão


O que tem de diferente? Quais suas funções?

O objetivo do Gerente de Facilidades é administrar edifícios empresariais, desde a área de infra-estrutura (ar-condicionado, iluminação) até a relação com os prestadores de serviços (limpeza, segurança) e questões ambientais (coleta seletiva de lixo, tratamento de efluentes). Ele é capacitado para integrar e tornar todas essas operações mais eficientes e esse novo gerente tem sido cada vez mais valorizado pelas empresas, como acontece na Europa, região em que o setor movimenta cerca de 4 bilhões de euros anualmente.


Vantagens

Normalmente as empresas dão a uma área qualquer para o gerente cuidar da infra-estrutura e manutenção e, também, a tarefa de cuidar da área administrativa e financeira. O problema deste modelo é que não há um profissional capacitado para gerenciar todas as operações de forma integrada e eficiente. Com o surgimento desse novo gerente as empresas passam a ter um profissional altamente capacitado; outra vantagem de contratar este profissional é que ele preserva o valor do patrimônio imobiliário, mantendo o edifício sempre em boas condições.
O Mercado

De acordo com o professor da Poli/USP, Moacyr Eduardo Alves da Graça, para se ter uma idéia, este tipo de profissional pode gerar uma economia de cerca de 30% nos custos operacionais de um edifício, quando seu trabalho é realizado de maneira eficiente.
A evolução da profissão é tamanha no Brasil que já existem empresas especializadas em gerenciamento de facilidades. "Nas grandes corporações, a tendência é haver um gerente de facilidades interno para administrar áreas estratégicas e contratar empresas especializadas para cuidar do restante das operações", disse o professor.
Para o professor, esse mercado tende a crescer cada vez mais no Brasil, o que exigirá profissionais capacitados e novos cursos de especialização. "Na Europa, não há um país que não tenha um curso de especialização na área", contou o professor.
Aqui no Brasil, ele afirmou que quem pretende se especializar tem um campo aberto para trabalhar, pois a maioria das empresas ainda não estão estruturadas na área de gerenciamento de facilidades.

Motivação interna ou externa: em qual delas você baseia suas decisões

Para pensar um pouco
A charge acima ilustra bem o nosso paradigma: Cascão se movimenta pela estimulação interna, externa ou pela relação sujeito - ambiente?


Conflito de motivações

Para Kelber, o que acontece é que existe um conflito entre as duas formas de motivações. De olho em um bom salário e benefícios (motivações externas), mas, ao mesmo tempo, na ascensão profissional (motivação interna), os profissionais acabam aceitando atividades pouco desafiadoras e, muitas vezes, sem relação com a vocação.



O papel do líder e da organização

De acordo com o consultor, soma-se a este cenário o próprio despreparo dos líderes em avaliar esse tipo de situação, que foge da simples avaliação das competências técnicas dos membros da equipe. O que se deve fazer, então, é alinhar as motivações internas dos profissionais a desafios.
"Nas organizações do século 21, o homem quer saber o porquê, para quê, para quem e com quem ele trabalha. Por isso, é necessário não só mudar pessoas, mas também caminhar para uma cultura organizacional que busca um entendimento integral dos fenômenos", disse Kelber.


Fonte: http://www.administradores.com.br

Abordagem Sistêmica



O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou por volta da década de 50 uma teoria interdisciplinar capaz de transcender aos problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada ciência pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria interdisciplinar - denominada Teoria Geral dos Sistemas - demonstra o isomorfismo das várias ciências, permitindo maior aproximação entre as suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios entre elas. Essa teoria é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser plenamente compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. Ela se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração.Assim, os diversos ramos do conhecimento - até então estranhos uns aos outros pela intensa especialização e isolamento conseqüente - passaram a tratar seus objetivos de estudos como sistemas. Dentre eles está a Administração.


A Abordagem Sistêmica da Administração trata de três escolas principais:
· Cibernética e Administração
· Teoria Matemática da Administração
· Teoria de Sistemas



Cibernética e Administração
A Cibernética é uma ciência relativamente jovem. Foi criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, justamente na época em que surgiu o primeiro computador de que se tem notícia, assim como a Teoria de Sistemas.Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal (homem, seres vivos), seja na máquina. A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é que regula o seu comportamento. A Cibernética compreende os processo e sistemas de transformação da informação e sua concretização em processos físicos, fisiológicos, psicológicos etc. de transformação da informação.A Cibernética é uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação (transferência de informação) entre o sistema e o meio e dentro do sistema, e do controle (retroação) da função dos sistemas com respeito ao ambiente.



Teoria Matemática da Administração
A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é mais conhecida como Pesquisa Operacional.Teoria Matemática põe ênfase no processo decisório e procura tratá-lo de modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa.
A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na decisão que a antecede. O processo decisorial é a sequência de etapas que formam uma decisão. A Tomada de decisão, conforme apresentada pelos defensores dessa teoria, possui um aspecto matemática, dicotômico, permitindo uma análise teoricamente precisa dos problemas (abordagem quantitativa).



Teoria de Sistemas
A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na realidade empírica.Bertalanffy criticava a visão que se tem do mundo dividida em diferentes áreas, como física, química, biologia, psicologia, sociologia, etc. São divisões arbitrárias. E com fronteiras solidamente definidas. E espaços vazios entre elas. A natureza não está dividida em nenhuma dessas partes.
A Teoria Geral dos Sistemas afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas significativamente em termos de seus elementos separados. A compreensão dos sistemas somente ocorre quando estudamos os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes.

Marcos Bezerra

A Revolução dos Bichos




A Revolução dos Bichos” é uma fábula baseada na tentativa de instauração do comunismo pela URSS. Mostra como os ideais igualitários são usados para a dominação e imposição de um governo autoritário.

No livro, a figura de Stalin é representada pelo porco Napoleão, que durante toda a história prega idéias de igualdade e melhoria de vida dos porcos e de todos os outros animais presentes na granja.

Os outros animais, considerados como animais de “inteligência inferior” são usados como máquinas que somente executam as tarefas diárias e planos da Granja.


O que torna o livro tão interessante?


Entre as várias atrações presentes no livro, a jovialidade da história faz com que as principais idéias sejam aplicadas em diferentes contextos. Ou seja, o livro pode ser um relato da história humana em várias épocas diferentes em que o apelo popular foi o mecanismo usado para o ganho de confiança.

Paralelamente ao pensamento de Maquiavel, os porcos (soberano ou “Príncipe”), devem manter relações pacíficas com a maioria, com intuito de evitar revoltas, mesmo que para isso, seja necessário alterar e/ou manipular a verdade.


Valores são perdidos!


No início do livro, o porco Major, que representa a figura de Karl Marx, estabelece algumas diferenças básicas entre humanos e animais. Os homens não produzem o que consomem e os animais não consomem tudo o que produzem, os homens matam, os homens têm vícios horríveis como o alcoolismo, etc.

Indignado com a grande exploração e a crueldade humana, Major, estabelece sete mandamentos que proibiriam qualquer aproximação do comportamento dos animais sobre o comportamento dos homens. Com o passar da história, quanto maior ficava a similaridade entre “porcos” (representam o “Comunismo”) e homens (representam o “Capitalismo”), maior era a alteração dos valores fundamentais estabelecidos pelo Major.


Crítica Predominante!


O autor George Orwell não critica diretamente o Comunismo, e sim, a distorção dos ideais pregados pelo Comunismo. Ou seja, o pensamento em si é ótimo, o ideal de igualdade é ótimo, caso fosse possível alcançá-lo. Porém, ao tentar implantar tais idéias, o comportamento perverso do homem se sobrepõe.

A idéia central do texto é de que o “Comunismo” e o “Capitalismo” possuem idéias diferentes, porém são fundamentados em uma base comum, ou seja, nos interesses humanos, que por sua vez, são voláteis e ruins. Ilustrando a idéia, o autor termina o livro com a seguinte frase:


As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco”. (ORWELL, George)


domingo, 9 de novembro de 2008

Dois terços dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresses

Estudo realizado pela União Geral dos Trabalhadores mostra que 73% dos funcionários de empresas do Brasil estão estressados e 75% têm problemas de saúde decorrentes do stress.



Os resultados da pesquisa realizada pela UGT mostram que os profissionais têm cada vez menos qualidade de vida por conta da grande demanda de trabalho e das pressões sofridas no ambiente corporativo. Segundo o estudo, que analisou mais de 4 mil postos de trabalho em diferentes áreas, três em cada quatro funcionários têm problemas de saúde por conta de todo esse stress.As doenças mais comuns são: fadiga, dor no pescoço e na cabeça, irritabilidade, sensação de angústia, insônia, falta de concentração e dificuldades da visão.
As conclusões do Observatório de Riscos Psicossociais da UGT são de que essa situação deve-se a diversos fatores, entre os quais estão a falta de autonomia, a insegurança em relação às condições de trabalho e ao futuro e, por fim, a indefinição sobre as tarefas a serem desenvolvidas pelos funcionários. Além disso, as relações sociais no ambiente corporativo também resultam na instabilidade emocional.
Entre os entrevistados que estavam de licença por motivo de depressão, 35% viram-se submetidos a intimidações e ameaças, 32% à perseguição moral, 26% a algum tipo de violência verbal e 23% sofreram agressões físicas.Para o especialista em produtividade pessoal e empresarial Christian Barbosa, essa realidade é constante em muitas empresas e pode ter conseqüências graves tanto para a saúde física e mental do trabalhador, quanto para a produtividade. “Uma pessoa que não esteja em suas perfeitas condições emocionais não consegue produzir o quanto gostaria e seu trabalho não rende”, afirma ele. “Até que chega um ponto em que tudo vira urgência e as pessoas não conseguem administrar o seu tempo para realizá-las dentro do prazo. A conseqüência disso é o stress gerado e a angústia que podem prejudicar a saúde do indivíduo”.
Barbosa é um exemplo vivo disso. Ele conta que aos 18 anos já tinha a sua própria empresa, voltada para assuntos ligados à tecnologia, e chegava a trabalhar de 16 a 18 horas por dia. “Eu contraí várias doenças decorrentes de todo o stress que passava”, conta ele, que teve uma gastrite que virou úlcera e, tempos depois, resultou em câncer. “Foi quando meu médico me recomendou fazer um curso de administração do tempo e isso me ajudou a ter mais realizações no trabalho, mais tempo para mim mesmo e mais qualidade de vida”.
Segundo Christian, na maioria dos casos, a falta de produtividade da equipe e também a falta de foco nos resultados é conseqüência de um líder estressado e sem tempo, que transmite essa carga negativa a todos os seus subordinados. “A verdade é que esses profissionais sem tempo para si próprios estão gerando equipes focadas na urgência. A conseqüência disso, claro, é uma equipe estressada e sem tempo para nada, e que não contribui para bons resultados na empresa em que trabalha”, conclui.

Fonte: Rrevista empreendedor




quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama é eleito presidente dos Estados Unidos


Barack Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos e entra para a história como o primeiro negro a chegar ao comando da Casa Branca, ao derrotar o adversário republicano John McCain. "A mudança chegou à América", afirmou o presidente eleito em um discurso para mais de 100 mil pessoas em um parque de Chicago. Batendo McCain em Estados-chave, como Ohio, Pennsylvania, New Hampshire, Iowa e Novo México, ele irá para a Casa Branca com o Partido Democrata no controle da Câmara e do Senado.



Barack Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos. Depois de oito anos do governo republicano de George W. Bush, os norte-americanos aceitaram a proposta do novo eleito que trazia lemas como "Precisamos de mudança". Obama substituirá um líder que chegou a ser aclamado pelo pulso firme na guerra antiterrorismo, mas que deixou o posto desgastado por duas guerras, além da recente crise financeira.







Fonte: www.uai.com.br/ , www.uol.com.br/

Natura: a empresa sustentável do ano


A nona edição do Guia EXAME de Sustentabilidade escolheu a maior fabricante de cosméticos do Brasil como a empresa sustentável do ano. Ser sustentável é pensar e agir com uma visão no futuro e nenhuma empresa, até hoje, buscou tanto a sustentabilidade quanto a Natura.

Desde sua fundação (em 1969), a Natura busca reduzir o impacto negativo de suas atividades. Como exemplo, em 2001, foi criada a linha Ekos, que é baseada em ativos da biodiversidade brasileira.



De acordo com a empresa, a Responsabilidade Social Empresarial é uma oportunidade, pois, ao incorporar-se à gestão, há um aumento da competitividade, gera-se mais benefícios para os acionistas, empregados, clientes e sociedade.

Assim como a Natura, as outras empresas-modelo que compõem este Guia EXAME 2008 estão longe de ser empresas perfeitas. O que elas formam é o melhor retrato das grandes companhias brasileiras que estão conseguindo adaptar seus negócios aos novos tempos. 

Fonte: Guia EXAME 2008 - Sustentabilidade. Outubro/2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Propagandas apelativas atraem a atenção do consumidor

O marketing tem como objetivo principal persuadir o consumidor a adquirir determinado produto, seja este tangível (bem) ou intangível (serviço, idéia, etc). Para tal, vale-se de diversos tipos de apelos, como os humorísticos, os racionais, os emocionais, os morais e, finalmente, os sexuais. Segundo Martin Petroll, mestre em administração, é importante considerar os apelos sexuais como sendo mensagens sexualmente apelativas utilizadas para sugerir ao consumidor que a aquisição e uso de determinado produto farão com que ele fique mais atraente e sensual perante os outros.
Um estudioso da área de marketing, chamado Tom Reichert, traz cinco classificações para os conceitos de apelo sexual em marketing: exibição do corpo, comportamento e linguagem sexual, fatores contextuais, referências sexuais e formas subliminares. Todas elas se referem às formas como a propaganda persuade o consumidor, ou seja, a quantidade ou o estilo de roupa utilizada pelo modelo na propaganda, o local de gravação, etc.“Se você for assistir a um programa de TV ou ler uma revista, perceberá que normalmente os corpos utilizados nas propagandas pertencem a modelos atrativos fisicamente e vestindo roupas que acentuam suas qualidades físicas. Ou seja, vale a máxima: o que é bonito é para se mostrar”, afirma Martin.
Segundo Petroll, empresas como a Duloren, Calvin Klein, Axe, entre outras, utilizam muito esses apelos para atrair os consumidores. “Um exemplo clássico de apelos sexuais numa propaganda data dos anos 80, quando a Calvin Klein veiculou a então desconhecida modelo Brooke Shields utilizando jeans e a seguinte pergunta: “Você quer saber o que existe entremim e a minha Calvins? Nada”. O impacto da frase de duplo sentido foi enorme, graças também a alguns fatores contextuais, como o movimento de câmera, que vagarosamente trilhava verticalmente o corpo da modelo”, explica
Outros exemplos clássicos são os comerciais de bebidas alcoólicas no Brasil, como ocorria com mais força há uns anos atrás, mas que, por determinação do CONAR, seu uso foi restringido. Porém, continua a ligação entre cerveja e loira, sendo que os conceitos atualmente até se difundem. O apelo sexual atrai a atenção do consumidor, principalmente quando se utiliza de modelos do gênero oposto ao do consumidor. “As propagandas com apelo sexual intenso aumentam a intenção de compra do produto anunciado. Ou seja, o homem, ao ler um anúncio veiculando um modelo do sexo feminino, teve uma intenção maior de comprar a marca anunciada do que quando foi exposto a um modelo do sexo masculino. E vice-versa. Esse resultado também é interessante por comprovar teoricamente que o homem é persuadido mais facilmente quando a marca está exposta por uma mulher na propaganda e vice-versa”, ressalta Martin.
Petroll afirma que não há dados concretos que confirmem que esses argumentos de marketing trazem resultados expressivos às empresas. “Acredito que os apelos sexuais ajudam, e muito, nas vendas dos produtos. Se não fosse esse o caso, não haveria tantas propagandas sexualmente apelativas. Porém, ressalto que é imprescindível que o profissional de marketing ou publicitário não exagere. Isso porque, em alguns casos, os apelos sexuais inseridos na propaganda fazem com que o consumidor sinta-a como sendo, de certa forma, anti-ética. E isso pode prejudicar a imagem do anunciante. Portanto, é interessante que o profissional conheça o seu público-alvo e saiba se e até onde pode ir com os apelos sexuais”, alerta.
O apelo sexual refere-se normalmente à comunicação. Isso porque, para se sentir sensual e atraente, as pessoas necessitam, principalmente, da aprovação das demais. Dessa forma, o apelo sexual está muito ligado à comunicação. E a comunicação não é feita somente na propaganda. Ela é feita também sob diversas formas, seja no trabalho profissional, seja no ambiente pessoal e familiar.
Fonte: site administradores.com.br