sexta-feira, 30 de maio de 2008

Curso de Gerenciamento de Projetos, Liderança e Criatividade e Inovação

Gerenciamento de Projetos - Porto AlegreData: 01, 02, 03, 07, 08, 09 e 10 de JulhoHorário: 19:00 às 22:30

Liderança de Alto Desempenho - Porto AlegreData: 09 e 10 de JulhoHorário: 8:00 às 18:00

Criatividade e Inovação - Porto AlegreData: 02 e 03 JulhoHorário: 8:00 às 18:00

Gerenciamento de Projetos - São PauloData: 06, 07 e 08 de AgostoHorário: 08:00 às 18:00

Liderança de Alto Desempenho - São PauloData: 05, 06, 07 e 08 de AgostoHorário: 19:00 às 23:00

Criatividade e Inovação - São PauloData: 04 e 05 de AgostoHorário: 08:00 às 18:00

Gerenciamento de Projetos - CuritibaData: 25, 26 e 27 de AgostoHorário: 14:00 às 22:00

Liderança de Alto Desempenho - Curitiba Data: 28 e 29 de AgostoHorário: 14:00 às 22:00

Gerenciamento de Projetos - Rio de JaneiroData: 15, 16 e 17 de SetembroHorário: 8:00 às 18:00

Liderança de Alto Desempenho - Rio de JaneiroData: 16 e 17 de SetembroHorário: 14:00 às 22:00

Abordagem Neoclássica da Administração

A Abordagem Neoclássica é uma atualização da Teoria Clássica em relação à administração e as organizações da época. A base desta consiste em identificar a funções dos administradores para depois tirar delas os princípios fundamentais da prática administrativa.

Teoria Neoclássica

A Teoria Neoclássica também conhecida como Escola Operacional, Escola do Processo Administrativo ou Abordagem da Administração tem como principais características:

  • A ênfase na pratica da administração: Autores neoclássicos buscam conceitos de forma pratica e utilizável, visando principalmente à ação administrativa.
  • A reafirmação dos postulados clássicos: Atualização da Teoria Clássica.
  • A ênfase nos princípios gerais da administração: Estabelecem princípios para orientar o administrador em suas funções.
  • A ênfase nos objetivos e resultados: A Teoria Neoclássica destaca fortemente os fins e resultados, na busca da eficácia.
  • Ecletismo: Autores neoclássicos absorvem grande conteúdo de quase todas as teorias administrativas como a Teoria das Relações Humanas, a Teoria da Burocracia, a Teoria Estruturalista, entre outras.

A Administração como Técnica Social

A administração envolve o esforço humano coletivo seja na industria, em hospitais, etc. O homem precisa cooperar com outros homens para atingir seus objetivos, neste caso, a administração pode ser entendida como coordenação de atividades em geral.

Aspectos Administrativos comuns às organizações

A Teoria das Organizações considera três aspectos principais nas organizações: Quanto aos objetivos (estão fora das organizações, sempre são uma contribuição para individuo e sociedade); Quanto à administração; Quanto ao desempenho individual.

Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de eficiência (relação entre recursos aplicados e produto final obtido) e de eficácia (alcance dos objetivos através dos recursos disponíveis) e o ideal é ser igualmente eficiente e eficaz.

Centralização X Descentralização

O grau de descentralização de uma organização depende de diversos fatores como: o tipo de negocio, o tamanho da organização, a confiança nos subordinados, entre outros. Algumas vantagens da descentralização são: mais eficiência pois se aproveita mais o tempo e aptidão de funcionários que irão tomar decisões pelos chefes; Melhoria na qualidade das decisões (altos funcionários voltados a decisões mais importantes); Menores gastos. E as desvantagens: Falta de uniformidade das decisões; Insuficiente aproveitamento dos especialistas; falta de equipe apropriada ou de funcionários no campo de atividades, entre outros.

Funções do Administrador

Basicamente as funções do administrador são: planejamento, organização, direção e controle, esses itens englobam o processo administrativo.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 3ª ed.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

ENLA - Ecoadministração na América Latina: Desenvolviento Sustentável

O evento acontecerá do dia 3 a 6 de setembro em Porto Alegre(RS), no centro de eventos Plaza de San Rafael.

Programação temática:

O Tema Central Será:
Ecoadministração na América Latina.
Os temas nucleares serão os seguintes, conforme os eixos:

*Sustentabilidade;


*Administração e Ecologia;


*Educação e empregabilidade: seminário de administração da saúde;


*Seminário sobre Administração Pública.

Para mais informações, visite o site http://www.enla.com.br/

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Liderança vs. Posição Hierárquica

Segundo James C. Hunter, no livro "Como se Tornar um Líder Servidor", liderança é "a habilidade de influenciar pessoas visando objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter".

Assim como essa definição, o atual estudo das organizações, não vincula uma relação direta entre entre liderança e a posição ocupada pelo líder. Desde que se admitiu a existência da Organição Informal dentro da Organização Formal, o líder não é simplesmente aquele que tem o poder de "impor" suas vontades aos seus subordinados.

O líder, na verdade pode não ocupar uma posição privilegiada, porém independentemente de sua posição hierárquica, consegue influenciar e motivar as pessoas que o rodeiam.

Para se conseguir o respeito dos funcionários não é preciso ser gerente, diretor ou mesmo presidente, a liderança é um resultado da habilidade que "o indivíduo" consegue guiar as pessoas pela busca da excelência pessoal e coletiva.

domingo, 25 de maio de 2008

Menos conversa, mais ação


Menos conversa, mais ação

01.05.2008

A Natura se prepara para rever antigos dogmas, como a decisão por consenso, para ganhar velocidade e melhorar os resultados


Por Cristiane Mano

EXAME Em pouco mais de um mês, a Natura anunciou a contratação de dois executivos para seu alto escalão. O primeiro desses anúncios aconteceu em fevereiro, quando a empresa contratou o então presidente da área de consumo da Johnson&Johnson no Brasil, José Vicente Marino, como vice-presidente de marketing e vendas. No final de março foi a vez de Marcelo Cardoso, ex-presidente da consultoria de recursos humanos DBM, recrutado para o recém-criado cargo de vice-presidente de desenvolvimento organizacional. A chegada dos dois forasteiros simboliza uma nova fase que a Natura atravessa. Ao lado do presidente, Alessandro Carlucci, e do vice-presidente de inovação, Eduardo Luppi, os recém-chegados formam um time que tem se dedicado intensamente nas últimas semanas a repensar a maneira como a empresa se organiza e faz negócios. Neste momento, esse pequeno grupo está avaliando até mesmo o limite de uma das principais características da cultura da companhia, a decisão por consenso. Tradicionalmente, até 20 diretores costumam se reunir em encontros do comitê executivo para decidir os principais assuntos estratégicos da Natura, o que tende a tornar qualquer decisão mais lenta. "A idéia é manter os principais valores da companhia, mas adaptá-los à agilidade que o mercado exige", diz um executivo próximo à empresa. Procurado por EXAME, Carlucci não deu entrevista.

Fonte: Revista Exame



ISO 9000

ISO 9000 é um sistema usado para a padronização internacional da Qualidade. Os requisitos desse sistema de Qualidade são definidos por três tipos de atividades complementares:




  • ISO 9001: é um modelo que padroniza a qualidade de design, desenvolvimento, instalação, produção e serviços. É apropriada quando a conformidade deve ser especificada e analisada em várias fases da atividade.

  • ISO 9002: é um modelo de Qualidade que assegura os sistemas de produção e instalação. É apropriada quando a conformidade será avaliada através da produção e instalação das atividades desenvolvidas pela empresa.

  • ISO 9003: é um modelo que garante a qualidade do produto final e executa testes para avaliar a conformidade desse produto.

    A série de padronização da Qualidade ISO 9000, na Europa corresponde a EN 29000, criada a partir do padrão britânico (BS 5750), que por sua vez, foi construído a partir de um modelo militar, o UK Ministry of Defense’s Def Stan 0521.
    Companhias que adotam tais medidas de qualidade, não só conseguem melhores resultados, como melhor credibilidade, pois a utilização de um modelo de qualidade confere ao produto a imagem da qualidade (atraindo mais clientes) e confere a empresa a imagem de confiança (atraindo mais investidores).

sábado, 24 de maio de 2008

Pela primeira vez na história, as mulheres brasileiras estão empreendendo mais que os homens

Há pouco mais de quatro décadas as mulheres começaram a lutar pelos mesmos direitos dos homens. Nos últimos anos, a luta feminina foi para entrar no mercado de trabalho. Agora, a mulher esta empreendendo e, no Brasil, até mais que os homens, de acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) Brasil, divulgada recentemente pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e da Produtividade (IBQP). Os dados revelam que o número de empreendedoras no Brasil cresceu de 29% para 52% entre 2001 e 2007 enquanto o número de homens caiu de 71% para 48% no mesmo período.

De acordo com a pesquisa, as brasileiras vêm conquistando sim mais espaço no ambiente de negócios, mas motivadas pelo fato de terem de complementar a renda familiar e prover suas casas, já que é alto no numero de mulheres chefes de família. Prova é que 63% dos empreendimentos femininos no Brasil são impulsionados pela necessidade. Já entre os homens, 54% tornaram-se empreendedores por oportunidade, enquanto no ambiente feminino esse numero é de 46%.


Fonte: Revista Encontro 23/05/2008 - nº78

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Visita Técnica à Petrobras

Na sexta feira passada, dia 16 de maio, realizamos a visita técnica à Refinaria Gabriel Passos, localizada na cidade de Betim.



Ao chegarmos, primeiramente, passamos pela linha do tempo, uma espécie de museu com o objetivo de resgatar a memória da empresa. Em seguida, fomos recepcionados com um café. Logo após, seguimos para o auditório, onde nos foram passados pequenos vídeos contendo instruções de segurança e ensinando como proceder em caso de emergência durante a permanência dentro da empresa. Foi apresentada também uma palestra sobre a empresa, contendo dados sobre a história e a realidade atual da refinaria. Após assistirmos a palestra, seguimos para a região onde ocorre o refino do petróleo. Conhecemos as áreas de destilação atmosférica e destilação à vácuo, de craquemento e de recuperção de gazes, além das unidades de tratamento de derivados, que possuem a função de remover impuresas e colocar os produtos acabados dentro das especificações determinadas, como as de recuração de enxofre, que são capazes de produzir até 90 toneladas diárias de enxofre puro, transformando assim, gazes altamente poluentes em matéria prima de alto valor comercial.

Baseada na palestra realizada na empresa e em pesquisas realizadas na internet, selecionei alguns dados que considero importantes para serem apresentados neste blog:


~> A refinaria tem o nome do engenheiro Gabriel Resende Passos que, ao ocupar o cargo de Ministro das Minas e Energia, lutou pela instalação da unidade em Minas Gerais. As obras começaram em 1962 - pouco antes da morte dele. Em 30 de março de 1968, a refinaria foi inaugurada. Abaixo segue um vídeo sobre a construção da refinaria:



~> A capacidade instalada da refinaria é de 151 mil barris ao dia

~> Os principais produtos produzidos na refinaria são gasolina, óleo diesel, querosene de aviação, GLP, aguarrás, asfaltos, coque e enxofre.

~>O mercado da REGAP abrange 68% de Minas Gerais e parte dos estados de Goias, Distrito Fedral e Espirito Santo ~> A REGAP contribui com cerca de 8% do mercado brasileiro


~> Principais oleodutos e gasodutos da refinaria:

OLEODUTOS:
  • ORBEL I : Em operação desde 1967 transporte de petróleo Rio / Regap até 1982. Atualmente derivados no sentido Regap / Rio.
    Diâmetro = 18 in.
    Capacidade = 6.000 m³/d derivados
  • ORBEL II: Transporta petróleo para a Regap a partir de 1982.
    Diâmetro = 24 in.
    Capacidade = 25.000 a 30.000 m³/d


GASODUTOS:

  • GASBEL (Gasoduto Rio-Belo Horizonte)

    – Diâmetro = 16 in.
    – Capacidade = 1,7 milhões m³/dia (atual)
    3,4 milhões m³/dia com redimensionamento do sistema de compressão
    – Extensão = 357 km
    – Gás natural da bacia de Campos (atual)
    – Gás natural da Bolívia (futuro)


~>Faturamento anual da companhia ( em R$):


2001 - 5,18 bilhões

2002 - 6,01 bilhões

2003 - 7,67 bilhões

2004 - 8,23 bilhões

2005 - 9,76 bilhoes

2006 - 11,05 bilhões

(Faturamento da RAGAP)

~>PRODUÇÃO DA REFINARIA :

Diesel: 3.307.566 m³ (42%)

Gasolina: 1.423.895 m³ (18%)

Óleo Combustível: 656.989 m³ (8%)

GLP: 773.576 m³ (10%)

Nafta Petroquímica: 563.831 m³ (7%)

QAV: 306.663 m³ (4%)

Asfalto: 293.222 m³ (4%)

Coque: 426.587 m³ (5%)

Outros produtos: 116.830 m³ (1%)

TOTAL: 7.869.159 m³


~>CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - MG

ICMS (em bilhões de reais)

- Em 2002
Petrobras: 2,10 / REGAP: 1,44

- Em 2003
Petrobras: 2,51 / REGAP: 1,67

-Em 2004
Petrobras: 2,57 / REGAP: 1,77

-Em 2005
Petrobras: 2,90 / REGAP: 1,97

-Em 2006
Petrobras: 3,38 / REGAP: 2,25


CIDE ( REGAP)

-Em 2002: 1,143 bilhões

-Em 2003: 1,356 bilhões

-Em 2004: 0,888 bilhões

-Em 2005: 0,618 bilhões

- Em 2006: 0,721 bilhões


~> Ações de Responsabilidade Social em MG:

- Várias ações de patrocínio cultural, com destaque aos Grupos Corpo e Galpão

- Várias ações sociais na região do entorno, com destaque para o Salão do Encontro em Betim.

- Patrocínio para construção da ETAF do Ribeirão Ibirité

- Várias outras ações de apoio e patrocínio à comunidade, inclusive relativas a educação

Para finalizar, segue um vídeo muito interessante que fala um pouco da empresa:


(alguns dados foram retirados de: http://www.expomoney.com.br/bh2007/sala3_victor_petrobras.pdf)

Ciclo PDCA

O procedimento foi criado por Walter A. Shewhart e popularizado por W. Edwards Deming. Esse método controla estatisticamente o processo, com o intuito de reduzir o custo de produção, aumentar a produtividade, melhorar constantemente os resultados e sempre buscar a melhor alternativa para a implantação das metas da empresa. O ciclo é dividido em quatro etapas, essas, serão analisadas a seguir:




  1. Plan (planejar): estipula objetivos e traça métodos para a obtenção desses objetivos;

  2. Do (fazer): a etapa do “fazer”, possui duas subdivisões:
    - Etapa do Treinamento: devem ser preparados membros e ferramentas da organização para a implantação dos objetivos;
    - Etapa de Execução da Ação: após a preparação dos membros e ferramentas, o próximo passo é a implantação dos planos.

  3. Check (verificar): analisa quais ações obtiveram os melhores resultados e quais não alcançaram a eficácia desejada.


4. Act (ação): deve ser baseado na fase anterior, ou seja, aquelas ações que tiveram melhores resultados serão padronizadas, e as outras, serão excluídas ou melhoradas.

“O ciclo PDCA insere qualidade ao produto final.”
(Suzuki, 2000)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Escolha certeira

Com a maior valorização do capital humano, contratar e reter talentos é hoje um dos principais desafios das organizações.
Depois de passar por tantas teorias administrativas e de vencer o desafio de ajustar seus processos às novas tecnologias, usufruindo de todos os recursos disponíveis, as empresas finalmente estão descobrindo que investir nas pessoas.
Par as especialistas, com o aumento da competitividade, pressão da concorrência e do cliente, é nelas que está o grande diferencial das organizações. ´´O resto virou commodity, todo mundo tem que ter. As empresas nunca foram tão dependentes do capital humano ``, afirma Neli Barbosa, gerente de consultoria da ManagerAsssessoria em Recursos Humanos.
E como um desafio puxa o outro, surgem novas perguntas: como contratar bem e reter talentos? A resposta está na capacitação, tanto das equipes que vão captar e selecionar os profissionais, quanto dos lideres que , hoje se sabe, tem papel decisivo na permanência ou não desses profissionais na empresa.
Além de boas ferramentas para avaliação de candidatos, as empresas eliminam ou diminuem as chances de errar na contratação, quando sabem exatamente o que esperam da pessoa que vai ser contratada.
Para isso, é importante elaborar o perfil do cargo e confrontá-lo como perfil do candidato.
Um erro de contratação custa caro tanto para a empresa quanto para o profissional. O planejamento, portanto, é a melhor saída.
Neli alerta que, em qualquer organização, as equipes querem saber por que estão ali, qual é a sua missão.Para Neli nenhum salário motiva mais do que a certeza de compartilhar missão, valores e de ter a sensação de que é peça importante na engrenagem de um organização. Elas querem ter a certeza de que não estão apenas cumprindo tarefas, mas, principalmente, que desempenham um papel importante na conquista de resultados ´´Tudo isso deve ficar claro na hora da entrevista para que o profissional tenha a exata noção da função que vai desenvolver``completa Neli.
Fonte- Jornal Estado de Minas, caderno Emprego do dia 18 de maio de 2008

Sugestão de leitura: “O Monge e o Executivo” de James C. Hunter


A história mostra de forma divertida e educativa os princípios modernos da liderança, no livro, o autor define líder como aquele que antes de qualquer coisa, serve aos seus liderados, ou seja, aquele que reconhece as reais necessidades de seus empregados e os ajuda a aprimorar seus talentos.
Ser líder é exercer uma influência positiva na vida dos liderados. No livro acontece a quebra de um paradigma muito antigo de que “líderes devem impor sua vontade”, esse paradigma foi substituído pela idéia de que o líder deve influenciar as pessoas e não obter resultados por meio de seu nível hierárquico.
O livro é muito bom para quaisquer pessoas que exerçam papéis de liderança, como pais, professores, ou mesmo administradores que exerçam papéis de grande responsabilidade dentro de uma organização.
Como administradores, devemos reconhecer tudo a nossa volta, e mais que isso, devemos reconhecer todos a nossa volta, sem preconceitos ou sentimentos de superioridade.

Como o planejamento equivocado pode levar à perda de uma oportunidade ou causar o fracasso de um empreendimeto

No estado de São Paulo , assim como no restante do país, muitas empresas fecham as portas antes de completarem um ano, a principal causa dessa quebradeira é a falta de planejamento prévio- aquilo que tecnicamente os especialistas chamam business plan, ou plano de negócios.É ele que dará cara de negócio àquilo que até então não passava de uma ideia.
O business plan nem sempre pode dar certo, para que ele seja bem sucedido ele também tem que ser feito baseado em estudos, pesquisas e testes. um business plan bem feito deve:
-Ter foco. Não mirar objetivos e interesses difusos, amplos demais.
-Ser analisado com frieza por pessoas que não estejam envolvidas com a concepção do plano.
-Levantar alternativas de fornecedores, além daqueles avaliados inicialmente como os principais.
-Evitar o super dimensionamento do negócio, tomando cuidado para não estimar o mercado acima do tamanho que realmente tem. Então, é interessante iniciar o negócio sendo mais realista ou até conservador.
-Fugir do erro de planejar o empreendorismo baseado na demanda de um ou dois grandes grandes clientes.
-Projetar os possíveis cenários: um conservador, um realista e um otimista.
-Prever um plano de contigência capaz de apontar saídas emergências.
-Considerar a questões de locais, nacionais e internacionais que poderão de alguma maneira, causar impactos no empreendimento.
Além disso ninguém nunca deve investir capital em um negócio antes de responder a questões elementares. Algumas delas: quanto será necessário investir ? Quais riscos estou correndo ? Quais são os pontos fracos e fortes do projeto ? Em quanto tempo o investimento dará retorno ? Sendo que cabe ao próprio empreendedor responder a essas perguntas.
Para evitar a criação de um campo delirante, é preciso seguir alguns passos fundamentais, tais como: buscar informação, visitar a concorrência, conversar com fornecedores, etc...
Ao contrário de que muitos pensam, o business plan não é um documento que serve apenas para a estruturação inicial do negócio. Empresas e operações que já então no mercado também seguem planos de negócios, que são revisados periodicamente. Embora submetidos a mudanças constantes, o plano deve ter, desde sua concepção, um horizonte a longo prazo.
Fonte: Revista Amanhã- edição de maio 2008



Os Quatro Princípios Fundamentais da Administração Científica

1º - Princípio da Padronização

  • Padronizar e classificar métodos e processos de trabalho a serem utilizados;
  • Aumento imediato da velocidade no trabalho;
  • Contínua substituição, devido ao aperfeiçoamento instrumental;
  • Estudo do tempo e dos movimentos (eliminar movimentos falhos, lentos e inúteis);
  • Estudo da ferramenta usada no ofício;
  • Padronização dos métodos.

2º - Princípio da Psicologia dos trabalhadores:

  • Estudo dos motivos que determinam a conduta humana;
  • A delegação de uma tarefa em tempo determinado satisfaz o trabalhador e aumenta sua eficiência;
  • O comprometimento e a agilidade do operário dependem do aumento salarial, gradativo e constante;
  • O acréscimo do ordenado deve acompanhar o profissionalismo do operário.

3º - Princípio do Planejamento:

  • Substitui o critério individual do operário e o improviso;
  • Requer preparo humano para realizar o trabalho da menor maneira;
  • Uso de instruções escritas e minuciosas, para que o processo seja produtivo e para direcionar a execução de funções específicas.

4º - Princípio da Supervisão:

  • Supervisores: agentes da seção de planejamento, escolhidos por conhecimentos e habilidades pessoais em suas especialidades;
  • Observam e acompanham os trabalhadores, desde o entendimento à aplicação das instruções;
  • Esses especialistas transmitem a cada operário conhecimentos específicos e orientação.

O que é, realmente, um empreendedor?

Depois de muita dúvida e pesquisas cheguei a conclusão de que existe uma confusão social muito grande entre o “empreendedor” e o “empresário”. Empreendedor, para muitos (muitas vezes pessoas importantes e formadores de opinião), é simplesmente aquela pessoa que abre um negócio. Já para outros, este é o empresário. Na verdade, o empreendedor é muito mais do que isso, mas, muitas vezes, nem precisa ser isso. De um modo geral, considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. O empreendedor não precisa abrir seu próprio negócio. Ele pode participar do negócio de outras pessoas, mas de uma forma pró-ativa e, antes de tudo, deve sentir-se realizado por assim proceder.

· O que significa o termo empreendedorismo?
É uma livre tradução que se faz da palavra entrepreneurship. Designa uma área de grande abrangência e trata de outros temas além da criação de empresas:

• geração do auto-emprego (trabalhador autônomo);

• empreendedorismo comunitário (como as comunidades empreendem); • intra-empreendedorismo (o empregado empreendedor);

• políticas públicas (políticas governamentais para o setor);

O empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Ele considera irresistíveis os novos empreendimentos e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação. O empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos.Empreendedorismo é a capacidade de transformar uma idéia em realidade, seja ela inovadora ou não. Ser empreendedor é ser capaz de identificar oportunidades, desenvolver uma visão do ambiente; ser capaz de contagiar pessoas com suas idéias; é estar pronto para assumir riscos e aprender com os erros; é ser um profundo conhecedor do todo e não só de algumas partes; é, dentre outras atribuições, ser capaz de utilizar essas informações para seu próprio aperfeiçoamento.


Ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas. O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive. Ser empreendedor não é fruto do nascimento ou de herança genética, mas resultado de trabalho, talento e reserva econômica.

As pessoas que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes. A simples idéia de estarem subordinadas a alguém as apavora. Algumas pessoas são levadas a abrir o seu próprio negócio por motivos que, muitas vezes, são alheios às suas vontades. Tais situações abrangem exemplos de profissionais que saíram de grandes organizações com recursos econômicos significativos e que resolveram montar o seu próprio negócio; aqueles que deixaram seus empregos para se tornarem empresários e aqueles que, sem a maior pretensão, herdaram algum negócio da família. Na realidade, ser o próprio patrão implica estar exposto a constantes mudanças, assumir responsabilidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos governamentais e dos empregados. A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: muitas vezes trabalha-se mais de 8 horas por dia, sem um salário fixo garantido no final do mês, e sem férias integrais. Ser um grande executivo de uma empresa não significa ser um grande empresário.

O empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos.
Empreendedorismo é a capacidade de transformar uma idéia em realidade, seja ela inovadora ou não. Ser empreendedor é ser capaz de identificar oportunidades, desenvolver uma visão do ambiente; ser capaz de contagiar pessoas com suas idéias; é estar pronto para assumir riscos e aprender com os erros; é ser um profundo conhecedor do todo e não só de algumas partes; é, dentre outras atribuições, ser capaz de utilizar essas informações para seu próprio aperfeiçoamento.

Alguns exemplos do que seja um empreendedor:

Aquele indivíduo que cria uma empresa, qualquer que seja ela; aquela pessoa que compra uma empresa e introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir ou de fazer propaganda dos seus produtos e/ou serviços, agregando novos valores; empregado que introduz inovações em uma organização, provocando o surgimento de valores adicionais. Não se considera, contudo, empreendedor uma pessoa que, por exemplo, adquira uma empresa e não introduza qualquer inovação (seja na forma de vender, de produzir, de tratar os clientes), mas somente gerencie o negócio.

O perfil do empreendedor é baseado num conjunto de fatores de comportamentos e atitudes que contribuem para o sucesso. Estes conjuntos podem variar de lugar para lugar. E a identificação do perfil do empreendedor de sucesso é feita para que se possa aprender a agir, adotando comportamentos e atitudes adequadas. Mas é importante termos consciência de que ainda não se pode estabelecer uma relação absoluta de causa e efeito. Ou seja, se uma pessoa tiver tais características, certamente vai ter sucesso. O que se pode dizer é que, se determinada pessoa tem as características e aptidões mais comumente encontradas nos empreendedores, mais chances terá de ser bem sucedida.Algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso:

• Possuir motivação pelo desejo de realizar;

• Disposição de correr riscos viáveis, possíveis;

• Possuir capacidade de análise;

• Necessidade de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las.

• Saber onde quer chegar; confiar em si mesmo, sempre com alto comprometimento.

• Não depender dos outros para agir; porém, saber agir em conjunto.

• Ser otimista, sem perder o contato com a realidade.

• Ser flexível sempre que preciso.

• Saber administrar suas necessidades e frustrações, sem por elas se deixar dominar.

• Ser capaz de manter a automotivação, mesmo em situações difíceis.

• Ser capaz de aceitar e aprender com seus erros e com os erros dos outros.

• Ser capaz de recomeçar, se necessário.

• Manter a auto-estima, mesmo em situações de fracasso.

• Ser capaz de exercer liderança, de motivar e de orientar outras pessoas com relação ao trabalho.

• Ser criativo na solução de problemas.

• Ser capaz de delegar.

• Dirigir sua agressividade para a conquista de metas, a solução de problemas e o enfrentamento de dificuldades.

• Ter prazer em realizar o trabalho e em observar o seu próprio crescimento empresarial.

• Ser capaz de administrar bem o tempo, e acima de tudo, conhecer muito bem o ramo que atua.


Há uma grande diferença entre idéia e oportunidade, e isso é uma das grandes causas de insucesso. A confusão é muito comum entre os empreendedores iniciantes. Identificar e agarrar uma oportunidade é, por excelência, a grande virtude do empreendedor de sucesso. É necessário que o pré-empreendedor desenvolva essa capacidade, praticando sempre. Atrás de uma oportunidade sempre existe uma idéia, mas somente um estudo de viabilidade, que pode ser feito através do Plano de Negócios, indicará seu potencial de transformar-se em um bom negócio.Algumas fontes de idéias:

• Negócios existentes: Pode haver excelentes oportunidades em negócios em falência. É lógico que os bons negócios são adquiridos por pessoas próximas (empregados, diretores, clientes, fornecedores).

• Franquias e Patentes.

• Licença de produtos: Uma fonte de boas idéias é assinar revistas da área. Corporações, universidades e institutos de pesquisa não-lucrativos podem ser fontes de idéias.

• Feiras e exposições.

• Empregos anteriores: Grande número de negócios são iniciados por produtos ou serviços baseados em tecnologia e idéias desenvolvidas por empreendedores enquanto eram empregados de outros.

• Contatos profissionais: Advogados de patentes, contadores, bancos, associações de empreendedores.

• Consultoria: Dar consultoria pode ser uma fonte de idéias.

• Pesquisa universitária

• A observação do que se passa em volta, nas ruas.

• Idéias que deram certo em outros lugares.

• Experiência enquanto consumidores.

• Mudanças demográficas e sociais, mudanças nas circunstâncias de mercado.

• Caos econômico, crises, atrasos (quando há estabilidade, as oportunidades são mais raras).

• Uso das capacidades e habilidades pessoais.

• Imitação

• Dar vida à uma visão.

• Transformar um problema em oportunidade.

Sobre a oportunidade:

• Ela deve se ajustar ao empreendedor. Algo que é uma oportunidade para uma pessoa pode não ser para outra, por vários motivos (know-how, perfil individual, motivação, relações etc.)

• É um alvo móvel. Se alguém a vê, ainda há tempo de aproveitá-la.

• Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde outros nada vêem, ou vêem muito cedo ou tarde.

• Idéias não são necessariamente oportunidades (embora no âmago de uma oportunidade exista uma idéia).

• A oportunidade é a fagulha que detona a explosão do empreendedorismo.

• Há idéias em maior quantidade do que boas oportunidades de negócios.

• Características da oportunidade: é atraente, durável, tem uma hora certa, ancora-se em um produto ou serviço que cria, ou adiciona valor para o seu comprador.

• Apresenta um desafio: reconhecer uma oportunidade enterrada em dados contraditórios, sinais, inconsistências, lacunas de informação e outros vácuos, atrasos e avanços, barulho e caos do mercado (quanto mais imperfeito o mercado, mais abundantes são as oportunidades).

• Reconhecer e agarrar oportunidades não é uma questão de usar técnicas, checklists e outros métodos de identificar e avaliar; não há receita de bolo (a literatura tem mais de 200 métodos), mas depende da capacidade do empreendedor.

O novo empreendedor precisa estar atento aos seguintes aspectos:

• Saber o que será o negócio: O novo empreendedor deverá ser capaz de definir sua idéia em um Plano de Negócios, onde precisará delinear o que é e como deve funcionar o novo empreendimento, definindo quem serão seus clientes, quais serão seus produtos e/ou serviços, quem serão os seus fornecedores e principalmente quem serão os seus concorrentes.

• Manutenção da idéia: Após concluído o plano de negócios e concretizada a idéia inicial é necessária a manutenção da empresa. A manutenção está relacionada com a satisfação de seus clientes. Produtos ou serviços só podem ser lançados de forma eficiente se tiverem de acordo com as expectativas do público-alvo. Para identificar as expectativas do cliente ou consumidor é preciso identificar seus valores e suas preferências, enfim, suas características de compra ou de contratação de serviço. Só é possível obter prosperidade no negócio se o empreendedor for capaz de enxergar oportunidades e ameaças no ambiente externo e conciliá-los com seus pontos fortes e pontos fracos.

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2008

O Sistema FIEMG, por intermédio do SENAI, estará oferecendo gratuitamente o CONGRESSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2008. Um grande evento que traz como tema “O Futuro do Trabalho e o Trabalho do Futuro”. Para conferir as palestras dos principais nomes do setor e participar dos debates basta acessar o site:
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=8871&mid=17790&ctl=EditInscricao&ItemId=57.

O evento será nos dias 16 e 17 de junho de 2008, das 8h às 18h, no Ouro Minas Palace Hotel. Av. Cristiano Machado, 4001, Belo Horizonte - MG – Brasil.

Prêmio Sesi de Qualidade



Prêmio criado pelo SESI Nacional para expressar o reconhecimento público a empresas que adotam políticas e medidas práticas, mesmo simples, que asseguram um ambiente de trabalho saudável e produtivo, adequadas relações de trabalho e uma convivência harmoniosa entre empregados e empregadores, contribuindo, assim, para o fortalecimento econômico e o desenvolvimento sustentável do País. O diferencial do PSQT em relação a outros prêmios sobre responsabilidade social é a valorização do empregado e de sua importância para o processo produtivo. O Prêmio constitui um importante instrumento de acesso do SESI às empresas industriais, apoiando e reconhecendo suas ações de governança corporativa. O PSQT é realizado anualmente, com etapas estadual e nacional, em parceria com o Departamento Nacional do SESI.

A Nokia do Brasil Tecnologia Ltda (AM) e a Volvo do Brasil Veículos Ltda (PR) são exemplos de vencedoras da etapa regional da PSQT 2007. E na categoria "pequenas empresas" uma das vencedoras foi a CONEX MONTAGEM ELETRICA LTDA (MG).

Mais informações no link:
http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?alias=www.fiemg.org.br/sesi




segunda-feira, 19 de maio de 2008

Betim: antes e depois da FIAT

De uma cidade pacata, próxima à capital do estado, com características de interior e carente infra-estrutura, Betim transformou-se num pólo que garantiu para Minas investimentos que superam a cifra dos milhões.
Ao longo dos últimos anos de funcionamento, a Fiat não apenas elevou o nível do trabalhador da região, através das atividades de treinamento, mas também contribuiu efetivamente para a solução dos principais problemas da cidade, integrando-se com a comunidade.
Até 1976, Betim não possuía uma atividade econômica definida e forte. Com cerca de 40 mil habitantes, a cidade tinha um comércio que sofria com a concorrência da capital e quase da metade da população vivia nas áreas rurais.
Com a implantação da Fiat, o município investiu forte na busca de bases econômicas capazes de aumentar a receita e provocar crescimento. O início da construção da fábrica era o exemplo que faltava para estimular a chegada de novas indústrias.
As mudanças foram ocorrendo rapidamente com grande aumento na oferta de empregos e melhoria nas condições de vida. Depois de algumas décadas após o início da produção fica evidente a participação da empresa no crescimento e progresso da empresa.

Bibliografia: Revista Expresso Fiat, Edição de Ouro, 11 de julho de 1999.

domingo, 18 de maio de 2008

O Perfil do Profissional do Futuro (Pontos importantes apresentados em uma palestra de Ivan O. R. Junior)

“A única certeza que temos sobre o futuro é que ele será cheio de surpresas”.

No mercado de trabalho, atualmente, temos mais incertezas que certezas e será que teremos espaço e estaremos suficientemente preparados? Para isso é necessário ter flexibilidade, desbravar o mundo e o mercado profissional.

*Mudanças no mundo do trabalho:
- Inovações tecnológicas;
- Menores taxas de crescimento econômico;
- Aumento da concorrência;
- Capital X Trabalho: enfraquecimento de movimentos trabalhistas;
- Menos empregos nas grandes companhias;
- Curtos contratos;
- Uso da força de trabalho remunerado das mulheres, gerando assim mais competições;
- Diminuição dos empregos estáveis (atualmente há mais de um milhão de desempregados no mundo).

*Algumas conclusões sobre a situação do trabalho:
- Trabalho = Mercadoria;
- A boa qualidade do trabalho é cada vez mais crucial;
- O quadro pessoal é mais heterogêneo: emprego fixo, por projetos, subcontratação, terceirizados por tarefas, entre outros;
- Hoje não basta ter um diploma.

*Valores sociais básicos do mercado de trabalho atual:
- Sai: Habilidade; Saber fazer; Disciplina; Obediência às regras; Reação; Memorização; Execução; Concentração; Formação breve ou longa; Individualismo; Isolamento; Reações a mudanças; Garantia do emprego; Aposentar aos 65 anos.
- Entra: Competência; Saber aprender a fazer; Auto-controle; Iniciativa; Gestão do aleatório (saber lidar com as empresas); Ação; Raciocínio; Atenção; Formação contínua; Equipe; Comunicação; Iniciar a mudança; Empregabilidade; Reengajamento várias vezes na vida.

*Mudança no âmbito das profissões:
- Não há mais profissão de sucesso;
- Regulamentação não envolve remuneração;
- Mudança na orientação para se encontrar trabalho.

*Necessidade de uma formação total:
- Adquirir qualidade para projetar seu próprio futuro;
- Busca da qualidade de vida;
- Confiança e ética (referências muito importantes).

*Multicompetencias: principal característica necessária aos profissionais do futuro.Na avaliação profissional observa-se o conhecimento técnico e a personalidade (ética, idoneidade, flexibilidade a mudanças, estabilidade emocional, entre outros).

34º ENEAD


Entre os dias 21 e 25 de julho, Belo Horizonte será sede do 34º ENEAD, Encontro Nacional dos Estudantes de Administração.

O Evento, realizado pela Federação Nacional dos Estudantes de Administração, FENEAD, conta com o apoio do CRA-MG e será realizado no Minas Centro.

O 34º ENEAD tem como tema "Administração 360º" e abordará os temas: 3º setor, comércio exterior, gestão do conhecimento, planejamento estratégico e qualidade de ensino em administração.

Além da programação científica, os estudantes poderão participar de festas que fazem parte do encontro.
Maiores informações e inscrições pelo site http://www.enad.com.br/

Petrobras é a 3ª maior companhia aberta de petróleo

A Petrobras ultrapassou a Royal Dutch Shell em valor de mercado e se tornou a terceira maior companhia aberta de petróleo e gás do mundo, de acordo com executivos da companhia e fornecedores de dados financeiros. A maior empresa aberta de hidrocarbonetos do mundo continua sendo ExxonMobil, seguida pela produtora de gás russa Gazprom, que também tem significativa produção de petróleo.


Quando o mercado fechou na sexta-feira, a Petrobras tinha um total de capitalização de mercado de US$ 264 bilhões, segundo informações do departamento de relações com investidores da companhia passadas à agência de notícias Dow Jones. O governo brasileiro possui 58% de participação nas ações com direito de voto da companhia, mas apenas 32% de suas ações totais.

A Exxon atualmente tem capitalização de mercado de US$ 472 bilhões, enquanto Gazprom tem US$ 360 bilhões. Executivos da Shell procurados pela Dow Jones não puderam fornecer dados imediatamente sobre o assunto, mas, de acordo com o site Yahoo! Finance, a atual capitalização de mercado da companhia é de US$ 252 bilhões. A agência Bloomberg também informa US$ 252 bilhões como a capitalização de mercado da Shell.

A Dow Jones não conseguiu contactar a PetroChina, a outra companhia de petróleo que compete pelo quarto lugar no ranking. O valor de mercado da companhia é de US$ 250 bilhões, de acordo com o Yahoo! Finance, ou de US$ 253 bilhões, de acordo com a Bloomberg.

As ações da Petrobras atualmente são negociadas em São Paulo, Nova York, Madri e Buenos Aires.

Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Petrobras na Bolsa de Valores de Nova York subiram 158% nos últimos 12 meses, enquanto na Bolsa de Valores de São Paulo avançaram 108%. O forte desempenho veio juntamente com a alta dos preços do petróleo e uma série de grandes descobertas de reservas no Brasil. As informações são da Dow Jones.


Fonte: Jornal Estado de Minas (12 de Maio de 2008)

sábado, 17 de maio de 2008

Entrevista com Tom Coelho: Como liderar com motivação?

Estudando a Teoria das relações humanas, podemos perceber dois aspectos que são fortemente evidenciados: a liderança e a motivação. Devido à forte abordagem desses fatores no decorrer dos estudos que estamos desenvolvendo, resolvi postar uma entrevista com Tom Coelho, sobre como liderar com motivação, realizada pelo site rh.com.br

A arte de liderar tem chamado a atenção do homem desde o início da sua história. Houve épocas em que ser líder era sinônimo de ter pulso forte ou mesmo falar com autoridade. Hoje, no entanto, a liderança segue outros passos e o líder passou a ser visto como alguém capaz de dialogar com os membros de sua equipe e saber mudar sua estratégia de atuação sempre que for necessário. "Vivemos na 'Era da Interdependência', comandada por um novo tipo de líder com competências para identificar e capitalizar aspectos comuns capazes de unir as pessoas", afirma o consultor e palestrante sobre liderança, Tom Coelho. Em entrevista concedida ao RH.COM.BR, ele afirma ainda que o líder pode atuar como facilitador e ser um agenciador do processo motivacional, estimulando os colaboradores para que possam alcançar objetivos comuns. Confira como foi a entrevista!

RH - Saber liderar é algo que nasce com a pessoa ou é possível aprender a ser líder?
Tom Coelho - Todos temos características inatas e outras que podem ser desenvolvidas. O mesmo se dá com a liderança. Algumas pessoas nascem com este perfil e podem exercê-lo, desenvolvê-lo ou até negligenciá-lo, de acordo com os estímulos que recebe. Mas a liderança pode ser ensinada, porque é uma técnica e uma arte. Liderança é o processo de influenciar pessoas para obtenção de resultados em benefício de uma coletividade.

RH - Como é possível trabalhar e aprimorar a liderança?
Tom Coelho - A liderança tem evoluído ao longo da história da humanidade. Vou basear-me nos estudos de Jean Lipman-Blumen para ilustrar este conceito. Num primeiro momento, que podemos chamar de "Era Física", os líderes eram intrépidos, fortes e tinham como objetivo conduzir seus seguidores. Num segundo estágio, a "Era Geopolítica", os líderes adotaram postura autoritária legitimada na defesa de suas ideologias e fronteiras geográficas. Vivemos na "Era da Interdependência", comandada por um novo tipo de líder com competências para identificar e capitalizar aspectos comuns capazes de unir as pessoas. O que importa hoje não é a pessoa, mas a causa. O aprimoramento da liderança deve considerar esta sinalização.

RH - Atualmente, quais as principais características que o mercado procura no líder?
Tom Coelho - Estudo realizado em novembro de 2002, pela Fundação Dom Cabral, indicou que o mercado procura líderes orientados para o resultado, com capacidade para trabalhar em equipe, dotados de pensamento sistêmico - visão do todo, comunicabilidade, bons negociadores e com perfil empreendedor. Mas o mesmo estudo aponta que o perfil encontrado corresponde a profissionais orientados, sim, para o resultado, mas que valorizam garra, ambição e capacidade de por a "mão na massa". Isso demonstra claramente que o mercado e os executivos têm os mesmos objetivos, mas não compactuam dos mesmos meios para atingi-los. Os profissionais adotam um discurso de trabalho em equipe, mas permanecem individualistas em seu âmago.

RH - Uma grande cobrança que tem sido feita ao líder é que ele mantenha sua equipe sempre motivada. Qual a relação existente entre liderança e motivação?
Tom Coelho - Vamos partir do princípio fundamental de que a motivação é um processo intrínseco, endógeno, unipessoal. Assim, o líder pode atuar como facilitador, como um agenciador deste processo, estimulando seus colaboradores. O cerne da questão é a falta de comprometimento das pessoas com os propósitos e os valores das suas empresas. E isso acontece porque tais aspectos não são compartilhados. Todos estamos cansados de encontrar empresas cuja carta de valores está afixada na parede da recepção, numa placa de metal nobre com letras douradas, mas nenhum, absolutamente nenhum funcionário, sabe dizer ou pratica o que ali está escrito. Por favor, rasguem todas estas cartas, destruam todas estas placas e convoquem seus funcionários a reescreverem visão, missão e valores de sua empresa. Juntos.

RH - Como podemos identificar uma liderança motivacional?
Tom Coelho - Harry Truman dizia que um líder é alguém com a habilidade de levar outras pessoas a fazerem o que elas não querem e, ainda, gostarem disso. Penso que esta frase define bem o que seja um líder motivacional. Alguém capaz de conduzir um grupo com igual empenho e entusiasmo pelo mesmo objetivo. Alguém capaz de vislumbrar e desenvolver qualidades extraordinárias em pessoas comuns, alocando-as nas funções certas - aquelas em que podem exercer seus talentos. Enfim, alguém capaz de inspirar as pessoas.

RH - É muito difícil encontrar líderes que valorizem a motivação?
Tom Coelho - O mundo corporativo nunca esteve tão concorrencial quanto agora. As empresas de sucesso do passado habitam, em sua maioria, os livros de história. A mundialização da economia impôs a necessidade de decisões rápidas e de resultados imediatos. A panacéia pela linha azul no balanço e pelo crescimento continuado, as fusões e as incorporações, os lucros dos acionistas estão eliminando a humanização das empresas. Há quem defenda a tese de que no ambiente de trabalho não se deve abordar temas de ordem pessoal e familiar, estou falando de Judith Mair, de uma agência de publicidade da Alemanha, autora do livro "Chega de Diversão", como se isso fosse possível e recomendável considerando-se que um trabalhador comum passa ao menos doze horas diárias envolvido com seu trabalho. Não faltam líderes que valorizem a motivação. Faltam empresas que o façam.

RH - Existem regras para ser um líder motivador?
Tom Coelho - As regras são compartilhar o poder, a informação, o compromisso e o resultado. O bom líder sabe que sempre tem algo a aprender. Por isso, cultiva a humildade. Ele mantém sua equipe informada, planeja estrategicamente e define táticas em conjunto. Comemora o sucesso e debate o fracasso. O limite é a tênue fronteira na qual o relacionamento interpessoal propositivo passa a ser visto como abertura para permissividade.

RH - Por trás de uma equipe motivada sempre existe um bom líder ou vice-versa?
Tom Coelho - Acredito na primeira assertiva. Boas equipes com uma liderança fraca ou se desintegram ou têm a liderança substituída. Já um bom líder é capaz de transformar discórdia em união, apatia em entusiasmo, prejuízo em lucro, ressentimento em sorriso. Mas não existem líderes solitários. Se o líder está só, na verdade não está liderando ninguém.

RH - Como a área de RH pode trabalhar, para que os líderes tornem-se agentes multiplicadores da motivação?
Tom Coelho - Abandonando os conceitos de chefia, supervisão e gerência. São todos cargos com ênfase na tarefa ou no produto, muito preocupados com organização e controle, remetendo a uma orientação para fazer certo as coisas, ou seja, doing things right. O líder, por sua vez, tem ênfase na estratégia, em alinhar pessoas com a visão, em estruturar e ajustar a organização à dinâmica do jogo corporativo, remetendo a uma orientação para fazer as coisas certas, ou seja, doing the right things.

RH - A pesquisa de clima organizacional é o melhor recurso para avaliar a motivação?
Tom Coelho - A pesquisa de clima é um bom recurso, mas deve ser muito bem conduzida para não se mostrar tendenciosa. O segredo está em abordar não apenas a percepção dos colaboradores em relação à companhia e aos demais colegas, mas também seus anseios pessoais. Quando se alinha vida pessoal e profissional, a motivação dá-se por conseqüência

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Teoria das Relações Humanas

Ao fazermos uma reflexão sobre a abordagem clássica da administração, percebemos que seus princípios são muito voltados para a “produtividade máxima”, para a parte mais técnica da organização, sendo criticada muito vezes, pela visão restrita do homem, ou seja, o homem trabalha visando somente variáveis econômicas.
Na Abordagem Humanística da Administração, porém, o homem deixa de ser uma peça, usada como meio para obtenção de resultados e passa a constituir a base da organização. A Teoria das Relações Humanas enfatiza as questões psicológicas, e apontam essas questões, como causas da produtividade ou a falta dessa no trabalho. O indivíduo nessa abordagem, não trabalha mais pela realização financeira, esse, trabalha para a auto-realização. É introduzido então, o conceito de homem social: os trabalhadores são criaturas dotadas de sentimentos, pensamentos e anseios, ou seja, o homem é um resultado de suas interações com o meio.
A Abordagem Humanística deve ser considerada como uma visão parcial da organização, pois dentro de um ambiente de trabalho os fatores sociais são de extrema importância, porém, os fatores técnicos não devem ser ignorados, pois o trabalhador depende de certas ferramentas para a execução de seu trabalho. Além disso, ter um empregado que se sinta realizado, não garante que as tarefas serão executadas de maneira correta.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O que é CSCL?

A CSCL, aprendizagem colaborativa assistida por computador (Computer Supported Collaborative Learning), pode ser definida como uma atividade de ensino-aprendizagem, em que dois ou mais indivíduos usam a informática como recurso mediador de discussões e reflexões.
A CSCL foi criada baseada na CSCW (Computer Supported Collaborative Work), e essa, pode ser definida como uma rede de computadores que suporta grupos de trabalho que tenham objetivos comuns.
Ambas se baseiam no uso do computador como uma ferramenta que facilita os processos e as dinâmicas do grupo. Este papel mediador do computador enfatiza a possibilidade de usá-lo não só como ferramenta individual, mas como um recurso com o qual e por meio do qual, os indivíduos e os grupos podem colaborar uns com os outros.

Quais as vantagens da implantação da CSCL?
· Dinâmica do grupo:
Os grupos estão baseados na interdependência positiva entre os alunos, o que requer que cada um se responsabilize mais pela sua própria aprendizagem e pela aprendizagem dos outros elementos do grupo (aprender partilhando permite que os alunos se integrem na discussão e tomem consciência da sua responsabilidade no processo de aprendizagem).

· Nível Pessoal:
1. Aumenta as competências sociais, de interação e comunicação efetiva;
2. Incentiva o desenvolvimento do pensamento crítico e a abertura mental;
3. Permite conhecer diferentes temas e adquirir nova informação;
4. Reforça a idéia que cada aluno é um professor (a aprendizagem emerge do diálogo ativo entre professores alunos);
5. Diminui o sentimento de isolamento e de temor à crítica;
6. Aumenta a segurança em si mesmo, a auto-estima e a integração no grupo;
7. Fortalece o sentimento de solidariedade e respeito mútuo, baseado nos resultados do trabalho em grupo.

Texto adaptado do site www.tecnologiaeducativa.com.br

sábado, 3 de maio de 2008

Blogs e redes sociais são ótimas fontes de pesquisa de mercado

Os blogs, sites de comunidades e de criação de conteúdo coletivo na internet podem ser utilizados pelas empresas para aumentar a comunicação com os clientes e analisar as opiniões dos mesmos.Segundo o estudo Paper Blogs e Comunidades On-line: pesquisa 2.0, feito pelo Ibope Inteligência, as redes sociais podem ser uma fonte de informação sobre o relacionamento entre as marcas e seus consumidores."Uma parcela crescente do uso da internet foge da lógica do modelo de transmissão de um para muitos e passa a ser baseada na transmissão de idéias, opiniões e conteúdo de muitos para muitos, constituindo-se em um rico espaço de informações sobre o comportamento dos consumidores e a atitude dos mesmos em relação às marcar", afirma o diretor de análise de mercado e de novos negócios do Ibope Inteligência, Marcelo Coutinho.

http://www.administradores.com.br/noticias/blogs_e_redes_sociais_sao_otimas_fontes_de_pesquisa_de_mercado/15114/