sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Características da Burocracia Segundo Weber


Para Max Weber a burocracia é a organização eficiente por excelência e, para conseguir eficiência, este modelo explica nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas.
1- Caráter legal das normas e regulamentos:
Normas e regulamentos são estabelecidos por escrito, definindo como a organização irá funcionar.
2- Caráter formal das Comunicações:
As regras e ações administrativas são registradas formalmente por escrito. Todas as ações e procedimentos são feitos para facilitar as comunicações e rotinizar o preenchimento de sua formalização.
3- Caráter racional e divisão do trabalho:
Divisão sistemática e racional do trabalho. Cada participante tem um cargo específico com funções específicas. Cada um deve saber com clareza qual a sua tarefa, sua posição hierárquica, seus direitos e poderes.
4- Impessoalidade nas relações:
As atividades são distribuídas impessoalmente, considerando os cargos e funções. As pessoas vêm e vão e os cargos continuam os mesmos.
5- Hierarquia da Autoridade:
Cada cargo inferior deve estar sob controle e supervisão de um posto superior. Todos os cargos estão dispostos em estrutura hierárquica com privilégios e obrigações devidamente definidos por regras.
6- Rotinas e Procedimentos padronizados:
A burocracia fixa regras e normas técnicas que regulam os ocupantes de cada cargo, cujas atividades são executadas de acordo com rotinas e procedimentos.
7- Competência Técnica e Meritocracia:
A burocracia utiliza critérios universais onde a escolha das pessoas se dá de acordo com o mérito e a competência técnica e não por preferências pessoais.
8- Especialização da Administração:
O dirigente da organização não é necessariamente o dono do negócio ou grande acionista da empresa, mas um profissional especializado na sua administração.
9- Profissionalização dos participantes:
Na estrutura burocrática cada participante é um profissional pois atende às seguintes características:
- É um especialista na tarefa que executa;
- É assalariado;
- É ocupante de um cargo;
- É nomeado pelo superior hierárquico;
- Seu mandato é por tempo indeterminado;
- Segue carreira dentro da organização;
- Não possui a propriedade dos meios de produção e administração;
- É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa.
10- Completa Previsibilidade do Funcionamento:
A conseqüência da burocracia seria, segundo Weber, a previsibilidade do comportamento de seus membros. Tudo na burocracia é estabelecido para prever antecipadamente todas as ocorrências e rotinizar sua execução para que a máxima eficiência do sistema seja alcançada.
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

EMPRESA DOS SONHOS - A Petrobrás é a companhia mais desejada por jovens profissionais

A Petrobrás é a empresa dos sonhos para os jovens profissionais. Foi o que apontou a pesquisa anual realizada pela Cia de Talentos, consultoria de recrutamento e seleção com sede em São Paulo. É a sétima edição do levantamento, que entrevistou mais de 27 600 jovens entre 17 e 28 anos. Segundo Sofia Esteves, diretora do Grupo DM (Cia de Talentos e DM Recursos Humanos), as dez primeiras empresas são marcas respeitadas no mercado, mas que também investem pesado em capacitação e desenvolvimento, além de oferecer desafios ao pessoal. “Há sete anos os profissionais abriam mão alguma coisa em nome de trabalhar em uma empresa bem conceituada. Hoje eles não querem abrir mão de nada”, diz Sofia. Os números mostram que, em geral, crescimento profissional e remuneração são os dois grandes motivadores para a turma. Outra mudança na lista é que, em sua primeira edição, em 2002, só 10% das companhias citadas eram brasileiras, contra 50% neste ano.


1º lugar: Petrobrás
O que a pesquisa diz:
Para 79% daqueles que gostariam de trabalhar lá, salários e benefícios são o maior atrativo. Além disso, segundo Sofia Esteves, o setor de atuação da empresa, em alta no mercado, é um chamariz, além do forte investimento no desenvolvimento dos profissionais. Projetos desafiadores seria o principal motivo de retenção na empresa por pelo menos cinco anos, de acordo 60% de quem escolheu a Petrobrás.
O que a empresa oferece:
Sua universidade corporativa foi considerada a melhor do mundo em 2007, pelo International Quality & Productivity Center (IQPC), entidade sediada nos Estados Unidos especializada em capacitação de executivos, concorrendo com empresas de grande porte listadas entre as 500 maiores da revista Fortune. Há escolas de ciências e tecnologia, cursos técnicos e de gestão e negócios. Em 2007, mais de 62 mil funcionários passaram por lá, com uma média de 134 horas de treinamento para cada um


2º lugar: Google
O que a pesquisa diz:
Segundo Sofia, os valores e práticas da companhia são muito alinhados aos dos jovens. “Eles sentem que podem se expressar e trabalhar com liberdade”, diz. Não à toa, 82% de quem sonha trabalhar lá elegeu qualidade de vida como o principal motivo e 61% acreditam que não há excesso de pressão no ambiente de trabalho
O que a empresa oferece:
Uma reunião semanal, da qual até o presidente participa permite que todos discutam estratégias e negociações em andamento. Pelo programa de educação continuada, há subsídio até para cursos no exterior e, pelo menos duas vezes ao ano, todos vão para fora do país estudar


3º lugar: Unilever
O que a pesquisa diz:
A aposta no desenvolvimento da carreira é um dos principais motivos que torna a empresa tão desejada, segundo Sofia Esteves. De acordo com a pesquisa, 87% dos entrevistados que elegeram a Unilever atribuíram ao crescimento profissional sua admiração pela companhia
O que a empresa oferece:
Seu programa de trainee é um dos mais bem conceituados no país. De dois a três anos os profissionais passam por diversas áreas, sob a supervisão dos líderes e, ao final, já assumem um cargo de gestão na empresa


4º lugar: Vale
O que a pesquisa diz:
Assim como a Petrobrás, o porte da empresa e seu setor de atuação chamam atenção. Além disso, salários e benefícios atraem 86% dos que escolheram a empresa e crescimento profissional vem logo atrás, com 85%. “Ela é referência no mundo e isso atrai os profissionais”, diz Sofia.
O que a empresa oferece:
Há bolsas para especializações e formação de mão-de-obra. Em 2008 a empresa ofereceu uma média de 118 horas de treinamento para cada funcionário. Mais de 90% dos gestores são prata da casa


5º lugar: Natura
O que a pesquisa diz:
Salários e benefícios também são atrativos para 90% de quem escolheu a empresa. Sua imagem no mercado, segundo Sofia, também é um dos principais pontos que a torna desejável. “A idéia de bem-estar inspira e está alinhada aos valores dos jovens”, diz
O que a empresa oferece:
O programa de trainee da empresa também é bastante estruturado e proporciona desafios aos jovens. Eles passam por todas as áreas da empresa e desenvolvem projetos de melhoria, que serão apresentados aos diretores


6º lugar: Nestlé
O que a pesquisa diz:
Aqui também o crescimento profissional atrai 85% dos jovens. Além disso, assim como nas outras empresas do ranking, o porte da empresa inspira credibilidade. “Ela tem uma marca forte para os consumidores e isso se reflete na percepção dos jovens”, diz Sofia Esteves.
O que a empresa oferece:
Há também um programa forte para jovens. Eles aprendem cultura corporativa, atuam nas áreas e rodam pelas unidades da empresa no país. Ao final, fazem projetos e os apresentam ao alto escalão. 75% vão para cargos de gestão


7º lugar: Microsoft
O que a pesquisa diz:
Seus produtos são muito usados pelos jovens. Isso a torna familiar a eles, que associam sua história de sucesso à de suas carreiras. Para 83% de quem gostaria de fazer parte do time, salários e benefícios são um diferencial, seguido por crescimento profissional, com 80%.
O que a empresa oferece:
Há um programa global para jovens. Eles passam um período fora do país, aprendendo sobre sua área de atuação e disciplinas comportamentais. Ficam em contato com pares do mundo todo e com altos executivos globais


8º lugar: IBM
O que a pesquisa diz:
Assim como na Microsoft, a história da IBM é associada a sucesso, o que reflete na escolha da empresa. Há também um forte estímulo à formação. Para 72% dos que a escolheram, apoio a cursos de idioma e pós-graduação são seus maiores atrativos
O que a empresa oferece:
Além de bolsas para educação e muitos cursos, o desenvolvimento da carreira pode ser acelerado com o acompanhamento de um mentor, que pode ser de outras unidades da empresa no mundo. Nesta linha há também um programa, chamado Shadow, pelo qual os funcionários podem acompanhar por alguns dias outro profissional cujo trabalho interesse.


9º lugar: Rede Globo
O que a pesquisa diz:
Aqui, a imagem no mercado também pesa bastante. Segundo Sofia, além de fazer parte da vida dos profissionais, há um forte investimento em educação continuada. Para 67% dos jovens que a escolheram, a boa infra-estrutura da empresa é o principal motivo de sua escolha
O que a empresa oferece:
A empresa oferece muitos cursos presenciais, mas o forte está na sua Universidade Virtual, a UniGlobo. Os funcionários das mais de 113 afiliadas da emissora em todo o Brasil podem usufruir de treinamentos técnicos e comportamentais para as áreas de engenharia, jornalismo, marketing e vendas. Há cursos de língua portuguesa, webdesign, negociação e gestão de vendas, por exemplo. Os gestores acompanham de perto o time e ao final dos cursos os funcionários recebem um certificado de conclusão.


10º lugar: Banco Itaú
O que a pesquisa diz:
Crescimento profissional também é a principal razão para 91% de quem elegeu a empresa. Subsídio a cursos de idiomas e pós-graduação também é um bom atrativo, com 66% dos votos. “O banco aposta no crescimento dos funcionários, com programas muito estruturados de capacitação”, diz Sofia
O que a empresa oferece:
A empresa oferece muito treinamento. Anualmente cerca de seis profissionais ganham bolsa de dois anos para fazer mestrado e MBA em escolas internacionais parceiras do banco. Além disso, de janeiro a junho deste ano foram investidos 47 milhões de reais em programas de formação, treinamento e desenvolvimento.



Fonte: Revista Você S/A

domingo, 14 de setembro de 2008

Para que servem os lideres

A crescente substituição das "lideranças" técnicas, que apenas controla a execução de determinadas atividades, por sistemas de gestão empresarial, levou muitas pessoas no âmbito das organizações a questionarem se os líderes são necessários de fato nas empresas modernas. Precisamos de líderes ou chefes? Ou é possível fazer as coisas sem lideranças?

A Professora Silvana de Aguiar, PhD em Administração de Empresas pela FGV, acredita que é preciso repensar o fenômeno da liderança: "Se olharmos a questão da liderança como um fenômeno de audiência, vamos perceber que líderes, de fato, dentro de uma organização, são aquelas pessoas que são ouvidas, cujas opiniões são relevantes e determinam o curso das coisas, e não apenas aquelas pessoas que detém um cargo de chefia ou direção. Esse é um acontecimento de grande importância em todo sistema social, pois nenhum vive sem a capacidade de se alinhar, de atuar com determinado foco a partir da visão de determinadas pessoas", assinala.

Nesse sentido, acredita Aguiar, nem o paternalismo, muito menos o autoritarismo, promovem audiências, o que evidencia que estes perfis não produzem liderança e levam, em muitos casos, a resultados opostos aos que buscam.

Segundo Aguiar, na cultura brasileira olhamos o liderado, ou seja, aquela pessoa que se submete às determinações de um "líder", como alguém passivo, que é incapaz de agir por conta própria: "O liderado, a pessoa que ouve o líder e faz as coisas como o líder propõe, na verdade outorga a liderança ao líder, fazendo assim do fenômeno da liderança um processo coletivo de interação mútua entre líderes e liderados, que precisa ser mantido e alimentado ao longo do tempo", explica.

Fonte: site administradores.com

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Inovar é preciso e nem sempre é complicado

Nem sempre o óbvio e o usual atraem, certo? No mundo dos negócios, a novidade e a inovação nunca foram tão necessárias para os lucros e, principalmente, para as empresas que adotam essa postura se diferenciarem da concorrência como hoje.
Quem atesta essa máxima é o professor de administração em Harvard, Clayton Christensen, em seu livro O Dilema da Inovação. Segundo ele, as inovações não precisam ser grandiosas nem revolucionárias. Novidades simples e práticas podem conquistar mercados e desbancar líderes.diferencial extraordinário.
Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que apenas 1,7% das industrias promovem inovações, e esse percentual responde a cerca de 25,9% do faturamento do país. Essas inovações, geralmente, vêm de idéias que fracassaram no passado e que, revistas e ampliadas, podem gerar lucros impensados às empresas.
Christensen, em reportagem à revista Época Negócios, explica a idéia trazida pela Innosight, companhia de investimentos e consultoria criada por ele, sobre o que é ser inovador. De acordo com o professor, os dogmas antigos da administração precisam ser esquecidos e superados, pois inibem a empresa de alcançar a excelência das mudanças.Ele explica com um paradigma conhecido: a empresa deve priorizar ouvir os melhores clientes. Para Christensen, essa é uma verdade precipitada. "Companhias que focam apenas essa fatia seleta acabam por produzir produtos e serviços que são bons demais, ou complexos demais, para o grosso dos consumidores", diz a reportagem.Além disso, Christensen adverte: inovar não é ser diferente. O 'diferente', muitas vezes, pode ser apenas uma mudança extravagante nos rumos da empresa", diz.O Brasil não é um país que possui uma tradição forte em inovar nos negócios. Confunde-se inovação com grandes idéias. E nem sempre a realidade é essa. O incremento vem do dia-a-dia, dizem os especialistas, com uma conversa com os clientes, uma análise das suas necessidades.Afinal, em tempos em que a vitória deixou de ser dos mais fortes e passou a ser daqueles que têm sensibilidade em perceber as sutilezas que o mercado pede, inovar já é vital e necessário para se diferenciar e crescer no ramo.
Fonte: Site administradores.com.br

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

09 de Setembro - Dia do administrador


Você sabia?
Nove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68

CRA/MG é reconhecido com o "Troféu Aplauso"

O Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA/MG) recebeu, no dia 28 de setembro, o "Troféu Aplauso", premiação oferecida pelo Jornal Hoje em Dia, por meio da colunista Sayonara Calhau, aos cidadãos e empresas que foram destaques em suas áreas em 2007. A festa de premiação, que está em sua 14ª edição, foi realizada no Ilusão Esporte Clube, em Governador Valadares, e reuniu toda a cidade para aplaudir os 30 homenageados da noite.
O CRA/MG foi contemplado como destaque em Administração, representado pelo presidente, adm. Gilmar Camargo de Almeida, pela Conselheira, adm. Nádia Mauren Venuto Paxeco, e pela Delegada do Leste de Minas, adm. Maria Aparecida Pouzas, que receberam o troféu do presidente do jornal Hoje em Dia, Carlos Macedo de Oliveira, e da colunista Sayonara Calhau, organizadora do evento.
Para a colunista, o Conselho vem sendo muito bem representado pelos três homenageados e acredita no trabalho que esses profissionais vêm exercendo para o fortalecimento da profissão de Administrador: "o troféu Aplauso é dedicado a cidadãos que fazem melhor o nosso dia-a-dia. Os representantes do Conselho são exemplos de profissionais que realmente fazem a diferença", declarou a colunista.
É nessa diferença, promovida pela atual gestão do CRA/MG, que a delegada adm. Aparecida Pouzas acredita como sendo um dos motivos para o reconhecimento do trabalho do Regional e conseqüente premiação. "Nós estamos mostrando a verdadeira face, a outra face desse Conselho e dessa profissão. Eu acredito mesmo que esse troféu é uma culminância desse processo que está apenas começando. Esperamos que toda a equipe continue esse brilhante trabalho", comemora a administradora.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Estilos de Administração segundo a Teoria Comportamental

A Teoria Comportamental demonstra a variedade de estilos de administração que estão à disposição do administrador. Estes estilos dependem das convicções que os administradores têm a respeito do comportamento dentro da organização, que moldam a maneira de conduzir as pessoas, a maneira pela qual se divide o trabalho, se planejam e organizam as atividades.

Teoria X e Teoria Y :
McGrecor, um dos autores behavioristas, comparou dois estilos opostos da administração: um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a chamada Teoria X) e, outro estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a chamada Teoria Y).

Teoria Z

A Teoria Z é um modelo de administração participativa que defende que todas as decisões organizacionais devem ser tomadas através do consenso, com ampla participação das pessoas e orientadas para longo prazo. Fundamenta-se nos seguintes princípios:

- Emprego estável para oe empregados, mesmo em época de dificuldades para a organização;
- Pouca especialização das pessoas que passam a ser desenvolvidas através de treinamento nos seus cargos;
- Avaliação do desempenho constante e promoção lenta;
- Igualitarismo no tratamento (condições de trabalho, benefícios, etc);
- Democracia e participação;
- Valorização das pessoas.

Fonte:
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração, 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987