quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Gerente de Facilidades: surge uma nova profissão


O que tem de diferente? Quais suas funções?

O objetivo do Gerente de Facilidades é administrar edifícios empresariais, desde a área de infra-estrutura (ar-condicionado, iluminação) até a relação com os prestadores de serviços (limpeza, segurança) e questões ambientais (coleta seletiva de lixo, tratamento de efluentes). Ele é capacitado para integrar e tornar todas essas operações mais eficientes e esse novo gerente tem sido cada vez mais valorizado pelas empresas, como acontece na Europa, região em que o setor movimenta cerca de 4 bilhões de euros anualmente.


Vantagens

Normalmente as empresas dão a uma área qualquer para o gerente cuidar da infra-estrutura e manutenção e, também, a tarefa de cuidar da área administrativa e financeira. O problema deste modelo é que não há um profissional capacitado para gerenciar todas as operações de forma integrada e eficiente. Com o surgimento desse novo gerente as empresas passam a ter um profissional altamente capacitado; outra vantagem de contratar este profissional é que ele preserva o valor do patrimônio imobiliário, mantendo o edifício sempre em boas condições.
O Mercado

De acordo com o professor da Poli/USP, Moacyr Eduardo Alves da Graça, para se ter uma idéia, este tipo de profissional pode gerar uma economia de cerca de 30% nos custos operacionais de um edifício, quando seu trabalho é realizado de maneira eficiente.
A evolução da profissão é tamanha no Brasil que já existem empresas especializadas em gerenciamento de facilidades. "Nas grandes corporações, a tendência é haver um gerente de facilidades interno para administrar áreas estratégicas e contratar empresas especializadas para cuidar do restante das operações", disse o professor.
Para o professor, esse mercado tende a crescer cada vez mais no Brasil, o que exigirá profissionais capacitados e novos cursos de especialização. "Na Europa, não há um país que não tenha um curso de especialização na área", contou o professor.
Aqui no Brasil, ele afirmou que quem pretende se especializar tem um campo aberto para trabalhar, pois a maioria das empresas ainda não estão estruturadas na área de gerenciamento de facilidades.

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