domingo, 23 de novembro de 2008

Os clássicos da política

Aristóteles:

·   Livre: cidadão que participa da pólis interessado no todo político.

·   Meios para chegar a felicidade: prazer, honras, riquezas.

·   Bases da democracia:

     - Isonomia: Igualdade perante a lei;

     - Isotimia: Igualdade de acesso aos cargos públicos;

     - Isogaria: Direito a palavra.

·   Homem à bem comum; Animal racional e político; Tem necessidade de conviver com pessoas e formar a cidade.

·   Bem viver à contexto da sociedade à homem não consegue alcançar a felicidade sozinho;

·   Sociedade pode ser governada por um, poucos ou muitos conforme escolha da monarquia, oligarquia ou democracia.

·   Pólis à constituída por: conselho, magistratura (divisão de cargos no poder político), assembléia do povo.

·   Formas de governo:

     - Corretas: Monarquia, Aristocracia, Politia;

     - Pervertidas: Tirania , Oligarquia, Democracia.

·   Imperativo categórico: agir à principio universal.

·   Imperativo hipotético: agir para si próprio.

·   Ordem: alcançada naturalmente. 

·   Sociedade precede ao individuo.


Nicolau Maquiavel:

·      Liberdade à participação política.

·      Pessoas são egoístas, necessária ordem à príncipe – escolhido (pode ser deposto).

·      Expõe suas idéias recolocando e rediscutindo velhos temas.

·      Poder à possibilidade única de conter o conflito.

·      Indivíduo submete-se ao poder por amor e respeito.

·      Fim do Estado à ordem.

·      “Fins justificam os meios”: no contexto: fins em proveito de toda a população à base para toda comunidade.

·      A ordem não é natural e eterna, mas sim produto necessário da política.

·      A historia é cíclica, repetindo a ordem e a desordem alternadamente, devido a malignidade do ser humano.

·      Duas formas de resolver o confronto entre grupos sociais: Principado e republica. O príncipe não é um ditador, mas um agente de transição para uma sociedade equilibrada, pronta para uma republica.

·      O mundo da política não leva aos céus, mas sua ausência é o pior dos infernos.


Thomas Hobbes:


·      Não união à interesses: difícil alcançar a ordem.

 ·      Inicialmente todos são livres à inicia o caos.

 ·      Fim do individuo à gloria, vaidade (devido a submissão, imagem).

 ·      Fim do Estado à vida do homem (garantia a vida à segurança vai garantir).

 ·      1651: O Leviatã: apologia ao Estado que monopolizando a força concentrada da comunidade, torna-se fiador da vida, da paz e da segurança dos súditos.

 ·      Contratualista: afirma que a origem do Estado está num contrato (homens viviam naturalmente e sem organização).

 ·      “O homem é o lobo do homem”: Contrato social à Homens firmam entre si um pacto de submissão transferido a um terceiro, trocando sua liberdade por um estado leviatã.

 ·      Individuo submete-se ao poder por medo!

 ·      Estado de natureza à estado de guerra baseado na insegurança e na violência.

 ·      Propriedade não existe no estado de natureza.


John Locke:

·      Homens concordam livremente em formar uma sociedade civil para preservar e consolidar os direitos que possuíam no estado de natureza.

·      Individuo surgiu antes da sociedade e do Estado à Homens viviam num estado pré-social e pré-politico, em liberdade e igualdade (Estado de natureza).

·      Estado de paz, harmonia e concórdia: já dotados de razão e bens (direitos naturais do ser humano).

·      Teoria da propriedade: bens móveis ou imóveis não podem ser violados pelo estado.

·      Contrato social: necessidade de superar inconvenientes leva os homens a se unirem.

·      Fim do governo à conservação da propriedade.

·      “Sendo todos iguais e independentes, nenhum deve prejudicar a outrem na vida, na saúde, na liberdade ou nas posses...”.

·      Mostra que não é bom dar poderes ilimitados a um soberano, já que ele é também homem e pode vir a ferir a lei de natureza, contrariando os objetivos principais do Estado.

·      Estabelecido o estado civil, a comunidade escolhe a melhor forma de governo.

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