domingo, 27 de abril de 2008

Visita Técnica à FIAT


No dia 24 de abril realizamos a visita técnica à fábrica da FIAT, em Betim. Na visita aos diversos setores da montadora, tivemos a oportunidade de conhecer o processo de fabricação dos automóveis, os projetos ambientais desenvolvidos pela empresa, presenciar de perto as atividades realizadas na linha de montagem, além de receber inumeras informações sobre as atividades administrativas exercidas na empresa, que serão de grande valia para a nossa formação acadêmica e profissional.
Citarei, a seguir, as informações mais relevantes que nos foram passadas sobre atividades ligadas a administração da empresa.
  • Dados da empresa:
    A fábrica foi constuida em1973 e está em funcionamento desde 1976. O primeiro veiculo produzido foi o Fiat 147. A área onde está instalada a montadora possui uma área total de 2.250 km². Trabalhando em três turnos, com uma produção de quase 3 mil carros por dia, a empresa emprega mais de 15 mil funcionários
  • Motivação dos funcionários:
    A empresa adota a visão de que a satisfação dos funcionários reflete no resultado do trabalho. No decorrer da vista podemos perceber a valorização do funcionário, visando promover a motivação e a integração os trabalhadores. São oferecidas inumeros benefícios e premiações para os funcionários que se destacam, além de eventos realizados com o objetivo de integrar os diversos setores da empresa, como shows e churrascos.
  • A questão ambiental:
    Pode-se se perceber, no decorer da visita, a grande preocupação da empresa com a questão ambiental, que não abre mão de aliar o o desenvolvimento à sustentabilidade. A empresa investe em tratamento da água e dos metais ulilizados na fabricação dos automóveis e na purificaçãodos gazes emitidos, pojetos que concederam a empresa vários prêmios, inclusive o ISO 14.001.
  • O sistema Just in Time:
    A empresa não trabalha com estoques. As peças necessárias à montagem dos automóveis chegam à empresa de acordo com a necessidade. Os Fornecedores entregam as peças na linha de montagem poucos minutos antes de serem instaladas nos veículos.
  • Comunicação e segurança:
    Pode-se perceber um grande investimento nesses dois itens dentro da empresa, já que são aspectos de extrema importância denpara a política de valorização dos funcionários desenvolvida pela montadora.
  • Os setores da produção:
    As etapas da produção são divididas em seis setores principais, que são dividos em sub-setores, de acordo com as especialidades e as atividades desenvolvidas. Os seis setores principais são a a parte responsável por moteres e transmissão, as prensas, a funilaria, a pintura, a montagem final e, por fim, a pista de testes.
  • A especialização do trabalho:
    Na visita à linha de montagem podemos analisar a super especialização dos trabalhadores. O trabalho de cada funcionário encontra-se complemtamente focado em uma única tarefa, que é realizada por ele em todo o decorrer do expediente.



quarta-feira, 16 de abril de 2008

O Papel do Administrador de Empresas

Procurando informações sobre nosso querido curso, acabei encontrando dois vídeos que demonstram o papel do administrador dentro das empresas.
Tendo em vista nosso interesse sobre funções, habilidades e papel do administrador, resolvi postá-los no blog.


O primeiro vídeo é um explicação de Jean Chatziefstratiou, sobre as funções e as capacidades necessárias à um administrador.



O segundo é com Philippe Reichstul, sobre as qualidades e o tipo de visão que todo administrador deve possuir.



(fpnte dos vídeos: http://www.ikwa.com.br/)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

PALESTRA GRATUITA COM O GRANDE CLÁSSICO DA ADM

IDALBERTO CHIAVENATO ESTARÁ EM BELO HORIZONTE NO DIA 22 DE ABRIL PARA UMA PALESTRA GRATUITA NO PÁLACIO DAS ARTES.
INCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DIA 15 DE ABRIL .
ACESSE O SITE (http://www.una.br/) E FAÇA SUA INSCRIÇÃO.
APROVEITEM A OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR DESTE GRANDE EVENTO!!!!

Palestra de TGA – Referenciais e Contradições

No dia 29 de março, sábado, a professora Fernanda que nos dá aula sobre TGA (Teoria Geral da Administração) levou a turma para assistir uma palestra sobre os Referenciais e as Contradições da Administração como um todo.
O palestrante Mateus Campos Prosdocimi nos falou, inicialmente, sobre a Era da Máquina em que a função do gerente era comandar e controlar tudo o que acontecia dentro da empresa e o funcionário era visto como mão-de-obra, ou seja, não era considerado um ser “pensante”. Só existia uma abordagem correta e os funcionários não podiam questionar as atitudes e decisões do chefe. As empresas eram nacionais e se preocupavam em suprir a demanda local. Não havia muita concorrência, portanto a venda dos produtos era garantida.
Na atualidade, ou seja, no momento em que vivemos (século XXI), estamos inseridos na Era da Informação em que o gerente tem a função de supervisionar e há várias maneiras de se fazer algo. Como disse o palestrante Mateus Campos: “Hoje o trabalhador é pago pela sua força e pensamento”. Conclui-se então que o trabalhador precisa inovar, buscar novos conhecimentos e “quem não inovar não terá futuro profissional e ficará obsoleto para o mercado de trabalho”. É preciso dizer que o trabalhador não é considerado mais uma mão-de-obra, ele está dentro dos Recursos Humanos. As empresas atuais são globais, ou seja, não se preocupam só com a demanda local e sim com a mundial. Tal mudança ocorreu em conseqüência do aumento da concorrência e a organização tem que saber o que o consumidor deseja.
Na palestra conhecemos um pouco sobre Peter Drucker e as 5 Operações Básicas. São elas:
Definir objetivos. O administrador tem que ter as metas bem definidas;
Organizar. Se não houver organização haverá desperdício de tempo e produção;
Motivar e Comunicar. Estes dois fatores são importantes para que não aconteçam “fofocas” ou coisas do tipo dentro da empresa;
Avaliar. É necessário observar todo o processo (etapas) de produção;
Desenvolver pessoas. Aperfeiçoar a cada dia.

“Liderança é definida por resultados não por atributos” (Peter Drucker)
Conclui-se pela fala de Peter Drucker que é preciso crescer para produzir.

Atualmente se espera dos gerentes que eles gerenciem em escala nacional, administrem as diversidades culturais, respondam múltiplas fontes de autoridade, ajam estrategicamente, utilizem a tecnologia para beneficio próprio e se comuniquem interna e externamente combinando diversas funções de liderança e equipe.

Conhecemos um pouco de Tom Peters e sobre o que ele fala das Empresas Excelentes. Para Peters as empresas têm que ser:
§ Marcadas por uma tendência à ação;
§ Próximas do Cliente;
§ Autônomas e ter espírito empreendedor;
§ Produtivas por meio do trabalho;
§ Práticas e voltadas para o “novo”;
§ Convictas, ou seja, manter suas convicções.

Na conclusão vimos como é a Organização Moderna. Ela tem que ser:
§ Flexível e fluir livremente;
§ Não hierárquica;
§ Baseada em participação;
§ Criativa e empreendedora;
§ Baseada em redes;
§ Impulsionadas por metas.

A palestra foi excelente porque nos foi proporcionado uma visão de como devemos ser, no futuro, como Administradores. Aprendi que temos que produzir pensando no futuro e que aprender nunca é demais.

terça-feira, 8 de abril de 2008

A Administração na Sociedade Moderna

· Administração: Um fenômeno universal no mundo moderno.

Toda empresa precisa não só de um administrador, mas de uma equipe de administradores que atuem em funções diversas para atingir os objetivos da instituição.
Dentre as numerosas atividades administrativas pode-se citar: a tomada de decisões,
a condução de pessoas, a coordenação de múltiplas atividades, entre outros.

· Administrador:

- Profissional cuja formação é ampla e variada:

Profissionais desta área precisam conhecer disciplinas diversificadas como matemática, sociologia, direito e contabilidade; precisam lidar com pessoas (seja assessorando ou controlando); precisam estar atentos às previsões futuras; lidam com eventos internos e externos de uma empresa; etc.

- Agente de mudança e transformação das empresas:

Os administradores levam as empresas a novos rumos, novos objetivos, novas estratégias e tecnologias. Com suas direções e educações, modificam comportamentos e atitudes das pessoas. Com seus estilos administrativos influenciam na cultura organizacional existente nas empresas e por fim, modificam a vida de funcionários lidando com eles nas instituições.

Os Primórdios da Administração

Os primeiros indícios da ultilização de práticas asministrativas datam aproximadamente o ano 5000 a.C., na região da Sulméria, quando, visando procurar melhores alternativas de resolverem seus problemas práticos, os antigos sulmérios exerciam a prática de administrar.
Mais adiante, podemos citar como exemplo alguns fatos que demononstram a utilização da administração nos setores públicos, econômicos e sociais:

  • A Constiruição de Chow com seus oito regulamentos e as regras de administração pública de Confúcio, na China, por volta do ano 500 a.C.. demontra a tentativa chinesa de definir regras de princípios de administração.
  • Ptolomeu, no Egito, que desenvolveu um sistema econômico que jamais poderia ter sido operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada.
  • As instituições otomanas, pela forma que administravam os grandes feudos.

Na evolução histórica da administração duas instituições merecem grande destaque: a Igreja Católica e as Organizações Militares.
A Igreja Católica Romana se mostrou ao longo do tempo a organização mais eficiente da civilização ocidental. No decorrer de vários séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos e eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, exercendo uma grande influência mundial, inclusive sobre o comportamento de seus fiéis.
As Organizações Militares destacaram-se pela evolução das displincentes órdens dos cavaleiros medievais e dos exécitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e a adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade.
Outra raiz histórica que merece ser citada neste artigo foi o aparecimento de grupos de professores e administradores públicos chamados fiscalistas ou comércialistas, na Alemanha, Austria e França, entre os anos de 1550 e 1700. Os fiscalistas ou comercialistas franceses valorizavam a riqueza física e o Estado, pois as reformas fiscais exigiam uma administração sistemática, especialmente no setor público.

A Abordagem Clássica da Administração


A abordagem clássica se divide em:

· Administração Científica com o americano Frederick Winslow Taylor (à esquerda);
· Teoria Clássica com o europeu Henry Fayol (à direita).

A origem da Abordagem Clássica da Administração está nas conseqüências geradas pela revolução industrial, basicamente no crescimento acelerado e desorganizado das indústrias, exigindo uma substituição do empirismo por métodos científicos, e a necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações no sentido de obter melhor rendimento possível dos seus recursos e fazer face à concorrência e competição que cresciam entre as organizações.

Taylor veio a desenvolver a Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria e da racionalização do trabalho operário.

Fayol desenvolveu a chamada Teoria Clássica que se preocupava em aumentar a eficiência da empresa através da sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A história do curso de Administração no Brasil

Os cursos de Administração no Brasil têm uma historia muito curta, principalmente se compararmos com as dos Estados Unidos, onde os primeiros cursos na área se iniciaram no final do século XIX, com a criação da Wharton School, em 1881, sendo que somente em 1952 se iniciou o ensino da Administração no Brasil.

O contexto para a formação da Administração no Brasil começou a ganhar contornos mais claros na década de quarenta. A partir desse período, acentua-se a necessidade de mão-de-obra qualificada e, conseqüentemente, da profissionalização do Ensino da Administração. Fazia-se necessário à formação de pessoal especializado para planificação de mudanças, em uma sociedade que passava de um estágio agrário para o industrial. Tratava-se de formar, a partir do sistema escolar, um Administrador profissional, apto para atender o processo de industrialização. Tal processo desenvolveu-se de forma gradativa, desde a década de 30, porém, acentuou-se por ocasião da regulamentação da profissão, em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o dia do Administrador.

O ensino da Administração está relacionado ao processo de desenvolvimento do país, durante o governo de Getulio Vargas e de Juscelino Kubitschek.

O surgimento da Fundação Getulio Vargas (FGV) e a criação da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) marcaram o ensino e a pesquisa de temas econômicos e administrativos no Brasil, contribuindo para o processo de desenvolvimento do país.

A FGV representa a primeira instituição que desenvolveu o ensino da Administração. Sua origem remota á criação do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), em 1938. Esse órgão tinha por finalidade estabelecer um padrão de eficiência no serviço público federal e criar canais mais democráticos para o recrutamento de Recursos Humanos para a administração pública, por meio de concursos de admissão.

Em 1952 foi criada a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), pela FGV. Pouco depois a FGV cria uma escola destinada especialmente à administração de empresas.

A partir da década de sessenta, FGV, passou a criar cursos de pós-graduação na área de administração publica e de empresas. Em meados dessa década, iniciou a oferta de cursos regulares de mestrado nessas áreas.

Com a criação do mestrado, a FGV passou a ser o centro formador de professores para outras instituições de ensino, no momento em que ocorria uma enorme expansão dos cursos de administração. Como conseqüência dessa expansão a entidade passou a ministrar um curso de doutorado nessa área.

A USP também é outra instituição de muita relevância para o desenvolvimento do curso de administração. Em 1946, foi criada a Faculdade de Economia e Administração que tinha por objetivo formar funcionários para os grandes estabelecimentos das instituções públicas e privadas.

No final dos anos 60, a evolução dos cursos de administração ocorreria não mais vinculado a Instituições universitárias, mas ás faculdades isoladas que proliferaram no bojo do processo de expansão privatizada da sociedade brasileira. Essa expansão também está relacionada ao plano econômico, uma vez que a partir da década de 60, ocorreu um crescimento acentuado das empresas, estrangeiras e estatais, permitindo a utilização crescente da técnica. Isso implicou diretamente a necessidade de profissionais com treinamento específico. Isso veio a constituir um espaço potencial para a utilização dos Administradores que passaram pelo sistema escolar.

No ano seguinte a regulamentação da profissão o Conselho Federal de Educação fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração, que seria constituído de matérias tais como: matemática, contabilidade, teoria geral da administração, estatística, entre outras. Além dessas matérias, tornava-se obrigatório o Direito Administrativo, ou Administração de Produção e Administração de Vendas, segundo opção dos alunos. Além de haver o estágio supervisionado de seis meses para obter o diploma.

A partir dessa regulamentação procurou-se instituir organismos que controlassem o exercício da profissão. Foram criados, então, os Conselhos Regionais de Administração (CRA´s).



Fonte: CFA