sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Manter bons relacionamentos é um dos segredos para a fidelização dos clientes
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Os 10 maiores erros na dinâmica de grupo
"A dinâmica é uma ferramenta que reflete o dia-a-dia do trabalho da empresa. Para isso são analisadas as negociações, a execução de tarefas e a organização, entre outras coisas. O essencial para o candidato é se comunicar num processo seletivo. É necessário participar, falar, se expressar e não ficar alheio à discussão. Quem não interage corre o risco de deixar os concorrentes se sobressaírem. A proposta da dinâmica é entender como os candidatos agem, trabalham em grupo, expõe idéias e se relacionam. No entanto, deve-se manter o equilíbrio para não falar demais e bancar o líder, ou ficar sem participar e não mostrar as qualidades e potenciais."
Luiz Alberto Bueno - gerente de recrutamento e seleção da Novartis Brasil
"Se o candidato chega à dinâmica e não sabe o que a empresa faz, transparece que não teve interesse de buscar informações sobre a companhia. Comparecer num processo seletivo informado sobre a organização, os produtos, o que desenvolve ou se está crescendo na área de atuação é muito importante para o desenvolvimento do candidato na dinâmica. Se existe conhecimento sobre a empresa há maior identificação e mais motivação dos candidatos."
Renata Damásio - consultora de carreira da Cia de Talentos
"A roupa do candidato deve ser formal e não pode chamar mais atenção do que ele. O essencial é saber qual é o perfil da empresa para não errar. Para as mulheres o mais importante é tomar cuidado com saias e vestidos, além da maquiagem excessiva. Os homens devem evitar camisas coladas, calças jeans com muitos bolsos e o boné, que é inadmissível. Cores fortes, brilhos e acessórios vistosos também são mal vistos pelos selecionadores. Quando o candidato abusa na roupa, a empresa pode interpretá-lo como alguém artificial, que pode esconder alguma coisa e não tem muito a oferecer."
Tadeu Otávio Tales Sampaio - coordenador de estágio e professor de Psicologia da Universidade Fumec de Minas Gerais
"É complicado um candidato que está em busca de novas oportunidades falar mal da empresa em que trabalha ou do atual chefe. Fica perceptível a postura errônea desta pessoa e a falta de ética. Existem outras maneiras de falar, o momento e a forma certa de colocar um ponto de vista. De imediato passa imagem negativa. As condições particulares não precisam necessariamente ser ditas. De repente, ele fala que está a procura de algo novo, pois a organização vai contra o que acredita. Quando o candidato fala no impulso, a impressão que passa é que diante do primeiro problema com que se deparar, vai falar mal ou procurar outra coisa."
Luciana de Barros - analista de recursos humanos sênior da unidade de venda direta do Grupo Whirlpool
"Inventar algo que não existe é uma forma negativa de tentar passar numa dinâmica de grupo. Se os observadores forem experientes, esta ação é percebida na hora. O candidato acredita que simular ou se colocar de forma não natural seja positivo para conseguir passar, no entanto, é erro grave. A dinâmica faz parte de um conjunto, e desta forma, manter postura fictícia não é fácil e pode contradizer com as atitudes e comportamentos. Os exercícios estimulam uma expressão espontânea e o candidato com postura irreal não vai ficar a vontade, ter criatividade e naturalidade."
Alice Dias Paulino - psicóloga da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e psicóloga do trabalho da ABRE (Agência Brasileira de Estágio)
"Algumas características são fatais. O candidato que se supervalorizar olhará para grupo com visão superior. Porque ele é de escola ou faculdade melhor, fala idiomas e já viajou, pode chegar se achando o máximo e se julgar mais valorizado. Por mais sutil que seja, é perceptível e condenado pelas organizações. Muitas vezes não precisa nem falar, a própria postura da pessoa condiz com esta atitude. Hoje em dia a boa formação é considerada um diferencial, mas a competência comportamental também precisa ser desenvolvida."
Ricardo Dreves - diretor geral da Dreves e Associados Consultoria em Recursos Humanos
"Quem está procurando vaga deve apresentar conhecimentos reais no currículo, pois qualquer informação falsa pode ser percebida na dinâmica. Colocar inglês fluente e não falar, ter conhecimento em informática e o mesmo não existir, o desclassificará do processo. Na seleção, o candidato dá ênfase nos conhecimentos que mais domina, quando a dinâmica pede alguma atividade mais complexa, que exija os conhecimentos na prática, há chances de não se dar bem. Às vezes, a apresentação pessoal pode ser em inglês e faltar com a verdade nesta ocasião não soará bem de modo algum. Mentir em questões técnicas é inadmissível."
Mirian Meireles - pedagoga e diretora da GNE (Gerenciamento Nacional de Estágios)
"O compromisso profissional é observado o tempo todo. Tudo o que o candidato faz pode ser usado contra ou a favor dele. Chegar no horário, respeitar o local em que está, responder quando é chamado, fazer perguntas quando houver oportunidade, são fatores que precisam ser respeitados e, também, são valorizados pelos selecionadores. Quando não acontece, o candidato deixa uma imagem ruim. Na dinâmica de grupo 'compramos' alguém e a pessoa se 'vende'. Observamos mais o conteúdo do que a quantidade de ações."
Camila Dantas - responsável pelo desenvolvimento pessoal da Braskem
"Prestar atenção enquanto o colega se expõe é questão de respeito. Geralmente as turmas são grandes e requer paciência até todos se apresentarem. Evitar conversas com pessoas próximas mostra que existe foco com quem dirige a dinâmica ou com quem interage no momento. Deste modo, o candidato demonstra atenção, respeito, ética e profissionalismo. Quando há conversas, o selecionador pode interpretar como atitude de candidato sem concentração em suas ações e até como falta de educação com o próximo. Na maior parte das vezes o selecionador não vai chamar a atenção de quem tem esse comportamento, mesmo porque o objetivo é fazer com que as pessoas se mostrem como elas são."
Paulo Ishimaru - gerente de comunicação do Grupo Soma Consultoria em Recursos Humanos
"Quando o candidato trabalhou pouco há dificuldade de lidar com atividades em equipe. As instituições que não são de primeira linha forçam os alunos a fazer mais trabalhos em grupo, realizar atividades fora da sala de aula e procurar emprego. Consequentemente são candidatos que possuem conhecimento maior e podem se dar melhor numa dinâmica de grupo. Já os universitários das faculdades de primeira linha, em alguns casos por terem poder aquisitivo melhor, não são estimulados tão cedo a buscar oportunidades no mercado, executam mais atividades individuais e ficam centrados na própria instituição. Numa dinâmica é necessário entender de hierarquias, pessoas e como trabalhar em grupo."
Ricardo Dreves - diretor-geral da Dreves e Associados Consultoria em Recursos Humano
Publicado em 28/10/2008 no site: http://www.universia.com.br
A Semana Global do Empreendedorismo
Vem ai o maior movimento mundial de empreendedorismo, a Semana Global do Empreendedorismo. Ela faz parte da campanha nacional Bota pra Fazer, que acontece durante o ano todo e tem como objetivo despertar a atitude empreendedora que existe em cada pessoa. A Semana Global do Empreendedorismo acontecerá entre os dias 17 e 23 de novembro no Brasil e será um movimento que reunirá diversas atividades relacionadas a empreendedorismo, idéias, criatividade, negócios, entre outros temas. Uma novidade que vai interligar pessoas de todos os Estados brasileiros. Para participar, basta acessar o site http://www.semanaglobal.org.br e cadastrar-se.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
A Crise e o Cafezinho (por Tom Coelho)
É sempre assim. Quando uma crise qualquer ecoa em uma empresa, quem paga o pato é o cafezinho! Explico-me.
Tenho conduzido processos de reestruturação em empresas ao longo dos últimos anos. E o receituário para corporações em conflito passa necessariamente pela redução de custos.
Assim, procuro focar os cortes em ações significativas, atacando desperdícios e despesas supérfluas, revendo contratos de fornecimento, cuidando com atenção das despesas financeiras e, em especial, coibindo abusos da alta gestão por meio de uma nova cultura. Isso significa separar gastos pessoais de corporativos, no caso de pequenas e médias empresas, e adotar critérios mais rigorosos para pagamento de bônus e concessão de benefícios, nas empresas de grande porte.
Todavia, há ainda quem inicie um plano de estabilização pela extinção do café servido na copa, seguido da suspensão de treinamentos e programas de qualidade de vida, meio ambiente e sustentabilidade, propaganda e promoção, e até pesquisa e desenvolvimento. Claro que no final da linha está projetada uma indefectível onda de demissões, varrendo a empresa e assombrando os trabalhadores.
Em tempos de crise propalada como a que ora experimentamos, quando a panacéia toma conta não apenas dos mercados financeiros, mas também da cabeça dos gestores de empresas, cegando-lhes diante da realidade dos fatos e ceifando-lhes a racionalidade, há que ter ponderação, bom senso, prudência e visão de futuro.
Porém, a posologia míope adotada por muitos gestores coloca em um mesmo saco despesas operacionais e investimentos. Os aumentos de produtividade auferidos por meio de programas de capacitação são esquecidos. Os ganhos intangíveis de médio e longo prazo decorrentes de programas de qualidade de vida são desconsiderados. A melhoria na imagem institucional em função de ações relacionadas ao desenvolvimento de uma cultura de sustentabilidade é ignorada.
Iniciativas que demandaram meses ou anos para serem planejadas, estruturadas e implementadas são abortadas. Assim, jogam no lixo não somente o investimento realizado, mas também o entusiasmo, o comprometimento e as expectativas das pessoas envolvidas. A mudança nas regras do jogo desequilibra o sistema. A confiança, esteio das relações, é abalada com severidade.
No exato momento em que a comunicação precisa ser reforçada, campanhas publicitárias são suspensas. Quando novas tecnologias e processos precisam florescer, a inovação recrudesce.
Por fim, ocorrem as demissões irracionais, úteis apenas para enviar cérebros que conhecem o negócio, o mercado e a empresa para os braços da concorrência.
Não estou minimizando a conjuntura atual, mas apenas lhe conferindo a dimensão adequada. A economia sofrerá uma contração graças ao princípio da profecia auto-realizável: o pessimismo vai permear todo o sistema, reduzindo crédito, investimento e consumo em cadeia.
Algumas atividades sofrerão retração decorrente de menor demanda; a agricultura poderá sofrer perdas se, por ocasião da colheita, os preços vigentes não remunerarem o maior custeio atual da safra; há empresas que pagarão o preço por terem apostado em operações com derivativos quando deveriam ter focado sua atividade-fim. Mas não me venham com essa balela de real depreciado porque a cotação do dólar está há meses aquém de um patamar mínimo aceitável, nem com essa retórica de depressão econômica mundial iminente.
sábado, 25 de outubro de 2008
Reconhecimento da governança corporativa
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Iveco: Uma Empresa Global
Brasil tem exemplos de empresa ecossocial
Neste momento é essencial o desenvolvimento de empreendimentos que lidam com recursos naturais em áreas rurais, pois o agravamento das mudanças climáticas tem grande efeito sobre os pobres. De acordo com o relatório: “A deterioração das tendências ambientais e a estreita conexão entre pobreza e meio ambiente demonstram a necessidade de impulsionar a renda dos pobres de uma maneira que ajude a deter, e não a exacerbar, os danos ambientais. Duas décadas de experiência mostram que comunidades que se baseiam na gestão de recursos naturais (nas mãos adequadas e com o suporte apropriado) têm potencial de cumprir essa meta”.
http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=3062&lay=cid
domingo, 19 de outubro de 2008
Adiministração publica brasileira
Impactos da crise financeira nas empresas brasileiras
Setores que já sofrem com a freada:
Mineração:
CSN e Vale: Uma das conseqüências do desaquecimento mundial é a redução na demanda por insumos como o minério, principal produto de exportação de empresas como Vale e CSN. A CSN, de acordo com analistas, já acumula prejuízo de R$ 1, 2 bilhão com a variação cambial, que ainda não atingiu a Vale. Mas é certo que haverá queda de preços em 2009 - e portanto menos dinheiro em caixa.
Indústria Aeronáutica:
Embraer: A empresa adiou a entrega de cinco jatos dos modelos 170/190 prevista para 2009 porque os clientes que encomendaram as aeronaves estão com problemas para conseguir financiamento devido à escassez de crédito no mercado. Ou seja, existe o risco de os pedidos virem a ser cancelados, o que pode resultar em perdas de US$ 160 milhões para a companhia.
Têxtil:
Coteminas: Apesar de beneficiado pela valorização cambial (que barateia os produtos para exportação), o setor tem sofrido com a desaceleração do consumo na Europa e nos Estados Unidos, os principais mercados compradores dos produtos nacionais. “Tivemos queda importante, de mais de 10% nas vendas neste ano”, afirma o presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva.
Casas Bahia: A redução na oferta de crédito tem impacto direto no consumo e, conseqüentemente, nas empresas que atuam no varejo. Algumas lojas reduziram encomendas e as estimativas de aumento nas vendas de Natal. As Casas Bahia revisaram as projeções para o ano que vêm tentando prever os efeitos do crédito caro, escasso e com prazos menores.
Alimentação:
Sadia: A empresa, exportadora de carnes e com dívida em moeda estrangeira, admitiu perdas de R$ 760 milhões por causa das variações do real em relação ao dólar nas últimas semanas. Analistas estimam que a empresa terminará o ano com prejuízo de R$ 200 milhões. Em janeiro a previsão era de lucro de mais de R$ 500 milhões em 2008.
I SEMANA DE ADMINISTRAÇÃO DO CEFET-MG
Dia 21/10 .
Anfiteatro - Campus I:
19h-21h - Palestra: “A importância da mobilidade e da Experiência Internacional”.
Palestrante: Orlando P. Merluzzi (Iveco Brasil).
Dia 22/10 .
Anfiteatro - Campus I:
19h-21h - Palestra: “Papel da Administração de Recursos Humanos como fator de Desenvolvimento Profissional”. Palestrante: Kátia Daniela Isidoro da Silva (Grupo Perfect).
Dia 23/10 .
Anfiteatro - Campus I:
19h-21h - Palestra: “O Marketing como ferramenta de crescimento em um cenário globalizado”.
Palestrante: Fernando Ribeiro (Iveco Brasil).
Dia 24/10 .
Anfiteatro - Campus I:
19h-21h - Palestra: “O Espaço de atuação do Administrador de Recursos Humanos nas Organizações”.
Palestrante: Ricardo Derze Coppus (Shopping Alameda, Juiz de Fora – MG).
Público alvo:
· Alunos do Curso de Bacharelado em Administração – CEFET-MG.
Número de participantes:
· Estima-se a participação de 90 pessoas por dia.
Inscrições
As inscrições serão feitas pelo site da Semana C&T (www.ivsemanact.cefetmg.br), a partir de 13/10/2008.
Feedback
Feedback: aprenda a ouvir e a ser ouvido
Giselda Sallon DiasEspecialista em Gestão de Pessoas desvenda os mistérios do feedback
Apesar de sua importância, o feedback ainda é um ilustre desconhecido das corporações.Seja na hora de receber a avaliação, ou na hora de avaliar alguém, surgem inúmeras dúvidas: qual a melhor forma de dar e receber o feedback? Qual o momento adequado? Como lidar com aquelas pessoas que não toleram críticas?Para responder a questões como estas, a Entrevista da Semana conta com Giselda Sallon Dias, coordenadora do MBA Gestão de Pessoas, da Unisinos. Confira.
- Muito se fala sobre o assunto, mas o que é o feedback?
Giselda Sallon Dias: Feedback pode ser traduzido literalmente como “retroalimentação”… mas fica complicado falar que você vai ter uma reunião de retroalimentação com seu chefe. Segundo o dicionário do Houaiss, feedback é a “informação que o emissor obtém da reação do receptor à sua mensagem, e que serve para avaliar os resultados da transmissão”.Sendo assim, para as empresas, é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos. Para que haja êxito na comunicação do feedback as barreiras devem ser rompidas e estabelecida uma relação de confiança e segurança. Este sentimento é extremamente importante para um bom resultado.O feedback pode ser de dois tipos. O primeiro, aberto: obtido através de perguntas e de observação, durante a realização de exercícios e testes. Mostra o que o ouvinte captou e o que não captou. E o segundo, velado: é obtido através da prática de observar a reação do ouvinte a estímulos externos. Pode ser obtido na sua expressão, posição, movimentos e atitude. Como é expressado inconscientemente, diz a verdade.
- Qual o papel do feedback?
Giselda Sallon Dias: É uma forma de demonstrar consideração e respeito pelas pessoas. Ele minimiza incertezas e ansiedades. O feedback é parte fundamental do processo que visa orientar as pessoas a apresentarem comportamento e desempenho adequados a uma determinada situação.O feedback ajuda os profissionais em busca de oportunidades e recolocação exatamente a renovar suas perspectivas a partir de mudanças de rumo identificadas com as críticas e avaliações.Portanto, é auxiliar para o desenvolvimento do ser humano em relação a seus conhecimentos, habilidades e atitudes.O papel do feedback de verdade é aquele que dá-se para a pessoa e não aquilo que falamos da pessoa, pelas costas. Esta outra situação recebe o nome de fofoca, ou desculpa de quem não tem coragem de dar um feedback diretamente ao interessado.
- Por que é tão difícil, para alguns profissionais, receber o feedback?
Giselda Sallon Dias: Porque existe uma interpretaçcao errada por parte de algumas pessoas que vêem o feedback como se fosse apenas uma crítica negativa e muitas vezes reagem defendendo-se.
- De que forma lidar com pessoas que notoriamente não sabem receber feedback, mas são bons profissionais?
Giselda Sallon Dias: É difícil dar feedback a uma pessoa que não está preparada para recebê-lo ou não sinta a sua necessidade. Ou a pessoa pode estar solicitando feedback, mas não recebe por diversas razões, sente que não tem nada de útil para lhe falar ou sente que ela não está reparada, ou ainda, que o feedback não lhe será útil.Então, deve-se estabelecer um diálogo de confiança, para que a pessoa sinta-se segura em receber este feedback, que pode ser positivo ou até negativo. É preciso saber não apenas o que estão fazendo ineficientemente mas também o que realiza com eficiência.
- Empresários de TI, geralmente mais técnicos, recebem o feedback de mesma forma? A abordagem do gestor deve ser diferente neste caso?
Giselda Sallon Dias: Independente da área ser mais técnica, o feedback sempre será para crescimento profissional. A abordagem do gestor deve ser da mesma forma, porque mesmo sendo uma área técnica, estamos falando de seres humanos.
- Como saber se há e quando é a hora certa de dar feedback?
Giselda Sallon Dias: O feedback deveria ser emitido constantemente, porém depende das políticas de Gestão de Pessoas das empresas. Algumas o fazem constantemente. Outras, entretanto, possuem até época específica. O importante é que deve ser emitido como um olhar ao longo do tempo e não apenas de um único acontecimento. Cabe também ao gestor estar sempre preparado para esta ação, quando se fizer necessária.
- O feedback deve ser discutido em reuniões da empresa ou a sós?
Giselda Sallon Dias: Dependendo da situação, o feedback pode ser discutido em reuniões da empresa. Por exemplo, um feedback em grupo pode gerar aprendizagem transformando conhecimento tácito em explícito, e é um dos aspectos que alavancam a gestão do conhecimento.
- Quais os erros mais comuns na hora de dar o feedback?
Giselda Sallon Dias: Diria que o erro mais comum é quando salienta-se somente os pontos negativos. Isto é, o gestor estabelece um momento de inconforto para quem recebe o feedback.
- Existem orientações sobre a melhor forma de dar o feedback?
Giselda Sallon Dias: Deve-se dar o feedback salientando os pontos positivos e os negativos, para ajudar a outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva. Assim o ser humano, terá uma orientação para o seu crescimento profissional.
A Socialização das Perdas
Vinte anos após o crash da Bolsa, em 1987, os mercados financeiros globais voltaram a estremecer. Desta vez, os efeitos mais devastadores não foram sobre os países emergentes. A “bola da vez” não foi o México, a Rússia ou o Brasil, como outrora, ou a China, que certamente ainda terá esta experiência, mas os Estados Unidos.
Operações financeiras sem lastro e estupidamente alavancadas, sobrevalorização de ativos, expansão irracional do mercado de derivativos e otimismo exacerbado, transformaram o patrimônio de muitos investidores em pó. Seria a derrocada do capitalismo? A resposta é: não!
O capitalismo nunca esteve tão forte. E ficará ainda mais. O american way of life, representado pela sociedade de consumo, está chegando com décadas de atraso aos países emergentes. Para alguns, significa comer o que não comiam. Para outros, comer mais e melhor. Daí a explosão dos preços agrícolas. Para outros, comprar produtos, satisfazer a vaidade, buscar conforto e lazer e alcançar status.
Em nossa nação, uma legião de miseráveis está galgando um degrau na pirâmide social. Os países que formavam a “cortina de ferro” caminham a passos largos para mitigar seu atraso imposto pela Guerra Fria. Na China, troca-se com satisfação a liberdade de expressão política pela liberdade de aquisição de bens. E ainda há todo o continente africano a ser explorado, evidentemente se seus habitantes não morrerem antes de fome, guerra ou doença, não necessariamente nesta ordem.
Capitalismo e socialismo, nestes novos tempos, não são antagônicos, mas complementares. A evolução do capitalismo será a possibilidade de todos terem oportunidades de consumo a partir da iniciativa privada e não estatal. O comunismo pelo consumismo. Marx deve estar se revirando no túmulo…
1995. O Brasil instituiu o Proer – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional. Dinheiro público injetado em instituições financeiras falidas para evitar um colapso no sistema financeiro. Ao custo estimado de 2,5% do PIB, o Banco Central assumiu os passivos de sete bancos, entre eles Nacional, Econômico e Bamerindus, cujos ativos foram transferidos a preço de banana para Unibanco, Excel e HSBC, respectivamente.
2008. O Fed, Banco Central norte-americano, adota a mesma receita para resgatar a seguradora AIG, as instituições de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, viabilizar a aquisição do Merrill Lynch pelo Bank of America, e dar liquidez ao mercado, numa cruzada de centenas de bilhões de dólares para varrer de circulação papéis podres transacionados. É a socialização das perdas. Os grandes prejuízos que estão sendo realizados são o reverso dos grandes lucros auferidos por poucos investidores no passado. Parte substancial destas perdas está pulverizada nas mãos de pequenos investidores, inclusive trabalhadores que detinham ações das companhias que foram à bancarrota. Dinheiro que muda de mãos, nada mais.
É dever de qualquer Estado construir mecanismos de regulação capazes de proteger não apenas a integridade do sistema, mas também de pequenos investidores que não dispõem de informações privilegiadas e estruturas de hegde para confrontar momentos de instabilidade como estes, quando grandes especuladores deixam um rastro de destruição pelo caminho.
Fundos auto-sustentáveis devem ser criados. Formados a partir de um pequeno percentual das transações realizadas diariamente e geridos pela autoridade monetária, podem simbolizar a tranqüilidade necessária e suficiente ao mercado nos períodos de crise. Mas que fique claro: mesmo estes fundos estarão sendo bancados, em última instância, pelo contribuinte, ainda que em doses homeopáticas.
*Por Tom Coelho
(http://www.sobreadministracao.com)
A atuação do Administrador
A principal imagem que um administrador desenvolve hoje é de um profissional que atua com a visão sistêmica da organização, articulando sobre diversas áreas internas.
Uma pesquisa realizada em 2003, baseada em análises de opiniões expressas na fase qualitativa do trabalho e respostas de questionários da pesquisa quantitativa, confirma a percepção majoritária dos três segmentos envolvidos: profissional com visão sistêmica da organização para promover ações internas, criando sinergia entre pessoas e recursos disponíveis e gerando processos eficazes.
A pesquisa de 2006 perguntou aos administradores (professores e empregadores) o que seus cursos de graduação tinham lhe transmitido, o resultado foi:
Conhecimentos Específicos
Entende-se que administrar pessoas e equipes é o principal conhecimento atividades do administrador. O Empregador confirma essa percepção, informando que é o que vêem prioritariamente nos Administradores que trabalham em suas organizações. Os Professores avaliam que o conhecimento que mais está sendo oferecido pelas IES é a visão ampla, profunda e articulada do conjunto das áreas de conhecimento.
Competências
Principalmente a identificação de problemas, a formulação e implantação de soluções.
Habilidades
Visão do todo, seguida pelo relacionamento interpessoal.
Atitudes
O comportamento ético é a atitude que os Administradores escolheram como a que mais tem preponderado no seu aprendizado. Além de atitude empreendedora e o profissionalismo.
EVOLUÇÃO NA CARREIRA
"Entre os Administradores que se graduaram em período anterior a 1969 a posição funcional mais freqüente é a de Presidente (36,36%), seguida da de Assessor (15,15%). Para os formados a partir de 1970, é a de Gerente (19,46%). Os que se graduaram após 1980, Gerência (28,00%) e Diretoria (13,38%). A partir de 1990, Gerente (22,95%) e Analista (13,45%), o que também é confirmado para os formados após 2000 (19,09% e 14,43% respectivamente)".
Percebe-se que o Administrador evolui na carreira com o passar dos anos, mas nota-se que dos 596 que se disseram Presidentes ou Proprietários, 267 formaram-se após 2000, concluindo-se que existem diferenciais que extrapolam a evolução no tempo e aceleram a progressão da carreira de alguns profissionais. Segundo a maioria dos Empregadores, são esses diferenciais que podem determinar a contratação de Administradores ou quaisquer outros profissionais, independentemente de sua graduação.
http://www.cfa.org.br/arquivos/selecionaitem.php?p=selecionaitem.php&coditem=150
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Estado de Guerra
Estudo diz que 25% dos envolvidos faltam ao trabalho ou adoecem
O gerente Marcelo Carvalho, da Sigvaris, busca soluções para o atrito antes que se torne um problema pessoal. Conversas atravessadas, má interpretação de diálogos e diferenças de cultura e de valores podem gerar conflitos nas empresas e, com eles, desgaste da equipe e até demissões.Esses atritos, contudo, se bem administrados, podem ser um motor de mudanças positivas nas companhias.As conclusões são de um estudo feito com 5.000 executivos belgas, brasileiros, dinamarqueses, franceses, alemães, irlandeses, holandeses, ingleses e norte-americanos. O objetivo foi quantificar o conflito no ambiente profissional.O levantamento foi conduzido pela consultoria internacional OPP, que desenvolve testes psicométricos, em parceria com a brasileira Fellipelli. O estudo foi obtido com exclusividade pela Folha.Classificado como qualquer divergência no ambiente organizacional que afete o fluxo de trabalho, o conflito foi notado por 85% dos entrevistados, que disseram lidar com ele em algum momento na empresa.MotivaçãoEntre as principais causas do embate, segundo os entrevistados, que escolheram respostas múltiplas, estão as divergências de personalidade (49%), o estresse (34%) e a carga de trabalho pesada (33%).Para o consultor Eduardo De Maria, sócio da Alive Eco Hut, que faz treinamentos corporativos, questões de personalidade aumentam a divergência."No conflito há uma visão antagônica a outra visão, e as pessoas não sabem lidar com isso porque vêem na discordância uma crítica, que pode se tornar uma ameaça ao status ou ao ego", explica."A falta de comunicação ou de liderança também pode causar conflitos", diz Adriana Fellipelli, sócia da Fellipelli.Para a consultora, entender a natureza da divergência é uma das ferramentas para combatê-la. "O treinamento de gestão de conflitos é importante porque tem impacto direto nos negócios. Se bem administrado, o conflito é positivo e traz crescimento para os funcionários."Segundo a pesquisa, os brasileiros gastam 1,9 hora semanal no manejo de conflitos no trabalho (leia mais ao lado).ResultadosAlém de atrapalhar a produtividade, a falta de solução do atrito também pode levar os envolvidos a ter problemas de saúde. O estudo aponta que 27% dos funcionários que vivenciaram um embate chegaram a ataques pessoais e que 25% deles faltaram ao trabalho ou ficaram doentes.Foi o que ocorreu com Alice (nome fictício), 32. Depois que uma nova diretora entrou em seu departamento, os conflitos começaram a aparecer, e as agressões ficaram corriqueiras. "Perdi 10 kg em sete meses, tive insônia e gastrite. A solução foi pedir demissão", relata.
Folha de são Paulo dia 12 de outubro de 2008
Desmotivação no trabalho, de quem é a culpa?
As empresas precisam investir em qualidade de trabalho para seus funcionários. E isso não é uma questão de luxo e sim de necessidade. Já foi comprovado que um ambiente profissional insalubre provoca perdas em produtividade e, consequentemente, em faturamento para a organização.Quanto menos o desgaste no ambiente de trabalho melhor para o empregado e também para a empresa. Enquanto em países mais desenvolvidos aumenta cada vez mais essa conscientização em saúde e prevenção de doenças, integrando bem-estar e produtividade, aqui, só no ano passado, o país teve gastos indiretos de aproximadamente R$ 42 bilhões com assistência médica e substituição de trabalhadores afastados por problemas de saúde. Os gastos com benefícios acidentários e aposentadorias especiais fez a Previdência desembolsar R$10,7 bilhões, cerca de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB).Os males de uma relação abalada entre funcionário e empresa podem gerar fofoca, desmotivação, desgosto pelo trabalho, indisciplina, falta de capacidade para execução, paralisia para adquirir conhecimento e falta de foco para o lucro. Ao contrário do que possa parecer, não há necessidades de grandes alterações para tornar o emprego um local agradável, "nem sempre são promovidas grandes mudanças que envolvam, por exemplo, a troca de todo o mobiliário. Às vezes, uma simples correção na postura dos funcionários já traz resultados bastante positivos", garante a ergonomista Claudia Rossi, do Cliv Solution Group, uma joint venture especializada em soluções corporativas. Se uma empresa investe em programas de qualidade de vida, as perdas de produtividade e absenteísmo médico são drasticamente reduzidas, gerando lucro e retorno de investimento.Em 2007, o governo federal aprovou três medidas legais que servem para exigir das empresas uma postura mais prevencionista e, de certa forma, devolver para elas esse custo. Com o Fator Acidentário Previdenciário (FAP) a alíquota do Seguro Acidente do Trabalho (SAT) pode diminuir em até 50% sobre a folha de pagamento da empresa ou aumentar em até 100%, de acordo com os riscos que a atividade oferece ao trabalhador e as ações preventivas adotadas pela empresa. Pelo Nexo Tópico Epidemiológico (NTEP), quando o trabalhador contrai uma enfermidade diretamente relacionada à sua atividade profissional fica caracterizado o benefício acidentário. Por fim, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no Diário Oficial o Anexo 2 da Norma Regulamentadora 17, que estabelece parâmetros mínimos de ergonomia para o trabalho de teleatendimento e caixas de supermercado. Essa foi uma das maneiras encontradas pelo Brasil de contornar o desafio, tornar as empresas mais saudáveis. "Assim, frente a tantas fiscalizações e tentativas governamentais de passar o ônus trabalhista para a iniciativa privada, o ideal é que a empresa realize programas consistentes de ergonomia e prevenção e faça toda a documentação e registros necessários", finaliza a ergonomista.
domingo, 12 de outubro de 2008
Teoria Estruturalista
O Homem Organizacional Para ser bem sucedido, o homem organizacional precisa de: Flexibilidade; Tolerância às frustações; Capacidade de adiar das recompensas; Permanente desejo de realização. Abordagem Múltipla Teoria Clássica + Teoria das Relações Humanas + Teoria da Burocracia. Classificada em: - Organização Formal e Informal; - Recompensas Materiais e Sociais; - Os Diferentes Enfoques da Organização; - Os Níveis da Organização; - A diversidade de Organizações; - Análise Interorganizacional. Fonte:
Teoria da Burocracia
A burocracia da forma como será tratada aqui, não está relacionada com lentidão ou excesso de papelório e sim como uma forma de associação humana, baseada na racionalidade (na adequação dos meios aos fins, buscando a máxima eficiência).
Origens
De acordo com Max Weber, o modelo burocrático busca a inteira previsibilidade do funcionamento no intuito de obter a máxima eficiência na organização.
Merton, ao estudar as conseqüências previstas da burocracia, notou a presença de conseqüências indesejáveis, às quais chamou de disfunções da burocracia, que levam à ineficiência e às imperfeições.
Segundo Merton, como o comportamento do ser humano é imprevisível, quando este participa da burocracia, faz com ela escape ao modelo preestabelecido. Assim, são geradas as seguintes disfunções do modelo weberiano:
- Internalização das normas
- Excesso de formalismo e papelório
- Resistência a mudanças
- Despersonalização do relacionamento
- Categorização do relacionamento
- Superconformidade
- Exibição de sinais de autoridade
- Dificuldades com clientes
Outros modelos burocráticos
Merton
Desenvolveu um modelo burocrático baseado em conseqüências não previstas por Weber. Critica a rigidez do modelo weberiano que, segundo ele, reduz a eficácia organizacional e põe em risco o apoio da clientela.
Realizou uma pesquisa que lhe permitiu concluir que não existe um só tipo ou modelo burocrático, e sim uma enorme variedade de graus de burocratização. De acordo com ele a burocratização é importante mas deve ser dosada: nem em excesso, nem em escassez.
Bibliografia
- CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 3ed.,1987.