Empreendimentos desenvolvidos na Amazônia e no Nordeste brasileiros foram considerados exemplos de uso de recursos naturais que melhora a vida dos pobres. Um relatório feito pelo PNUD, Banco Mundial, PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e Instituto de Recursos Mundiais destacou estes projetos por aliarem conservação ambiental e geração de renda.
Roots of Resilience — Growing the Wealth of the Poor (Raízes da resistência – Aumentando a prosperidade dos pobres), o estudo, mostra que “empresas adequadamente estruturadas podem dar uma força econômica, social e ambiental que amorteça os impactos das mudanças climáticas e ajudam a dar a necessária estabilidade social”.
Neste momento é essencial o desenvolvimento de empreendimentos que lidam com recursos naturais em áreas rurais, pois o agravamento das mudanças climáticas tem grande efeito sobre os pobres. De acordo com o relatório: “A deterioração das tendências ambientais e a estreita conexão entre pobreza e meio ambiente demonstram a necessidade de impulsionar a renda dos pobres de uma maneira que ajude a deter, e não a exacerbar, os danos ambientais. Duas décadas de experiência mostram que comunidades que se baseiam na gestão de recursos naturais (nas mãos adequadas e com o suporte apropriado) têm potencial de cumprir essa meta”.
O relatório mostra que há três elementos fundamentais para que o ecossistema possa beneficiar os pobres: estes devem ter controle de fato dos recursos naturais, deve haver desenvolvimento de capacidades e estabelecimento de redes entre empresas do setor.
http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=3062&lay=cid
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